Vídeo: Compare, Chanceler alemã lamenta mortes por COVID, Bolsonaro zomba
09/12/2020
Enquanto o mundo todo se choca com as mortes por Covid-19, Bolsonaro e alguns outros líderes mundiais ou tentam minimizar as mortes ou partem para o negacionismo. Porém o vídeo de Bolsonaro, zombando de quem contraiu Covid-19 é o ápice de um sadismo, diferente da chanceler alemã Angela Merkel.
Ao ser questionado sobre as mortes por coronavírus no Brasil, Bolsonaro já disse: “E daí não sou coveiro”.
Não a toa, Bolsonaro é tão mal visto no exterior, principalmente na Europa, até entre governos de direita mais moderados. Jornal alemão chegou até a estampar Bolsonaro sendo aplaudido pelo vírus e a morte em charge em sua capa.
Enquanto estadistas de outros países, lamentam a morte de seus compatriotas e cidadãos, como o caso da chanceler alemã Angela Merkel, Bolsonaro faz chacota com os doentes por Covid: “Ai eu tenho covid” e até chama os brasileiros que temem se contaminar pelo coronavírus de “Maricas”.
Postura de estadista
A Chanceler Angela Merkel ao contrário de Bolsonaro lamenta a morte dos alemães que tombaram com a Covid.
“Sinto muito, realmente do fundo do meu coração”, disse ela no parlamento, rogando para que as famílias se lembrem dos idosos no Natal.
A Alemanha teve segundo dados oficiais, um pouco mais de 20 mil mortes por coronavírus.
O Brasil entretanto está próximo das 180 mil mortes, segundo as estatísticas oficiais (com baixa testagem).
Enquanto a Chefe do estado alemão, lamenta seus mortos, Bolsonaro desdenha dos doentes e de quem tem Covid no Brasil.
Veja a diferença:
"Sinto muito, realmente do fundo do meu coração. Mas se o preço que pagamos é 590 mortes diárias, então isso é inaceitável." #Merkel surpreende pela emoção em discurso, onde apelou aos alemães para que sigam as restrições sociais antes do Natal. #coronavirus #alemanha pic.twitter.com/x2bHzEs65Q
— DW Brasil (@dw_brasil) December 9, 2020
178 mil mortos. 178 mil cidadãos brasileiros mortos. 178 mil histórias de vida que se acabaram. 178 mil famílias enlutadas. 178 mil funerais. pic.twitter.com/CWjCzgYGnw
— Alexandre Aguiar (@alexaguiarpoa) December 9, 2020
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