Em 2020 a meta é derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo
Em 2020, no ano que se inicia é importante ter em mente que o principal objetivo das forças progressistas é derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo cultural e político que ganhou as últimas eleições em 2018 com o uso de fake news como método político, mas também usando de tecnologias sociais e usando de sentimentos e emoções do medo, do ódio para engajar sua fatia social, os 14% dos ”bolsonaristas hard”. A tarefa é dialogar com a fatia dos 86% que não são bolsonaristas em uma frente ampla política por direitos sociais, mais igualdade e combate ao bolsonarismo cultural.
O ano de 2020 se inicia e também colocará a prova o bolsonarismo nas eleições municipais.
O teste e a hora H do bolsonarismo, serão testados quando prefeitos e vereadores disputam os grandes centros urbanos, as médias cidades e pequenas cidades. A extrema-direita parece estar se preparando para o pleito municipal mobilizando seus apoiadores e sua base social engajada. Que segundo pesquisas não passariam dos 14% da população brasileira.
Em 2020 podemos ter surpresas, como o avanço da investigação sobre Flávio Bolsonaro e Queiroz. No fim de 2019, se descobriu mais de 2 milhões depositados nas contas de Queiroz por assessores de Flávio Bolsonaro.
Teremos provavelmente um avanço nas investigações do caso Marielle Franco. Deputado Bolsonarista, próximo a Bolsonaro já fala que estão “armando” uma delação de Queiroz que incrimine Bolsonaro.
Porém 2020, será o ano que o Brasil testará se quer a continuação do programa de Bolsonaro-Moro e Paulo Guedes.
Bolsonaro é o símbolo da política autoritária, da velha política das elites brasileiras, que recorre a violência se necessário for para preservar seus interesses econômicos e políticos e isso é histórico. Como foi no golpe de 1964.
Moro, como está sendo revelado no escândalo da VAZA JATO, atuou de maneira parcial no julgamento do ex-presidente Lula. Como disse o Ministro Gilmar Mendes, Moro prendeu Lula e aceitou um cargo de Ministro no governo Bolsonaro, aquele que se beneficiou da prisão do ex-presidente.
Sem contar Bebianno, que afirmou que Moro tinha reuniões com Paulo Guedes, para acertar cargo no governo Bolsonaro, antes do fim das eleições de 2018. Demonstrando seu interesse político, enquanto ainda era juiz.
E Paulo Guedes, o homem da economia de Bolsonaro, aquele que é próximo ao Mercado Financeiro, incensado por setores da mídia, incluindo aqueles que criticam o presidente Bolsonaro, mas que afirmam que Guedes é o ” governo que dá certo”.
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Acontece que Paulo Guedes, está implementando um duro pacote econômico no Brasil, que é elogiado pelo mercado financeiro, pela grande mídia e que no entanto será sentido pela população mais pobre, trabalhadores e aposentados.
Uma das mudanças é pensão por morte, que irá mudar com a reforma da previdência. Uma das mudanças reduz especificamente o valor da pensão por morte, que passará a ser uma cota de 50%, mais 10% por dependente.
Bolsonaro e seus braços políticos, econômicos e judiciais precisam ser derrotados institucionalmente e nas ruas. Não basta derrrotar apenas a pessoa Jair Bolsonaro, mas sim todo seu programa ideológico, político e econômico, para um país que aceite as diferenças, respeite o diferente e inclua no orçamento os mais pobres e dê a eles oportunidades de ascensão social e inserção social.
Derrotar Bolsonaro e sua agenda é imperativo para o ano de 2020. E as eleições municipais serão o palco político que serão decididos o futuro político do bolsonarismo.
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