Com dinheiro da rachadinha, Flávio financiou prédios da milícia
O Senador Flávio Bolsonaro (SEM PARTIDO-RJ) está envolvido em mais um escândalo, com potencial explosivo. Segundo documentos sigilosos levantados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, dinheiro público foi utilizado para financiar a construção de prédios para organizações criminosas, para as milícias.
O The Intercept Brasil traz a tona documentos sigilosos de investigação, levantados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A investigação preocupa a família Bolsonaro, pois tem potencial explosivo.
O dinheiro público usado para financiar prédios e patrimônio das milícias, as organização criminosas paramilitares. Os advogados tentaram por nove vezes suspender a investigação. O andamento das investigações preocupa diretamente o presidente da República.
Segundo o The Intercept, o esquema funcionava assim:
• Flávio pagava os salários de seus funcionários com a verba do seu gabinete na Alerj.
• A partir daí, Queiroz – apontado no inquérito como articulador do esquema de rachadinhas – confiscava em média 40% dos vencimentos dos servidores e repassava parte do dinheiro ao ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime, uma milícia especializada em assassinatos por encomenda.
• A organização criminosa também atua nas cobranças de “taxas de segurança”, ágio na venda de botijões de gás, garrafões de água, exploração de sinal clandestino de TV, grilagem de terras e na construção civil em Rio das Pedras e Muzema.
• As duas favelas, onde vivem mais de 80 mil pessoas, ficam em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, e assistiram a um boom de construções de prédios irregulares nos últimos anos. Em abril do ano passado, dois desses prédios ligados a outras milícias desabaram, deixando 24 mortos e dez feridos.
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• O lucro com a construção e venda dos prédios seria dividido, também, com Flávio Bolsonaro, segundo as investigações, por ser o financiador do esquema usando dinheiro público.
As investigações também revelaram que o dinheiro das rachadinhas, chegavam diretamente nas mãos de Adriano da Nóbrega, miliciano morto em operação policial na Bahia. Segundo o MP, a mãe e mulher de Adriano da Nóbrega, movimentaram nada mais nada menos que 1,1 milhão no período analisado da investigação.
Leia a íntegra em The Intercept Brasil
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