Homem que atacou enfermeiras trabalha em Ministério do governo Bolsonaro
Homem que agrediu enfermeiras que faziam protesto simbólico com máscaras e cruzes em frente ao Palácio do Planalto, no último dia 1 de maio, trabalha em Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, como servidor terceirizado.
Um homem que agrediu enfermeiras que estavam protestando na frente do Palácio do Planalto, na Praça dos três Poderes, foi identificado. Ele é funcionário terceirizado do Ministério de Damares Alves.
Seu nome é Renan da Silva Senna, analista de projetos no setor socioeducativo , mas não estaria aparecendo e nem exercendo suas atividades no Ministério desde março, segundo reportagem do UOL. Ele foi contratado pela empresa G4F Soluções Corporativas LTDA, que tem contrato com o Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos.
O valor do contrato da empresa com o Ministério é de R$ 20 milhões.
ABSURDO o que aconteceu agora de manhã aqui no DF. Com cruzes nas mãos, máscaras e distância segura, profissionais da Enfermagem faziam um ato importante em frente ao Palácio do Planalto quando foram hostilizados por um bolsonarista! #diadotrabalhador pic.twitter.com/qvZXjVybkc
— Fábio Felix (@fabiofelixdf) May 1, 2020
Renan agrediu no dia 1 de maio, dia do trabalhador, enfermeiras que estavam na Praça dos três poderes em Brasília. As enfermeiras faziam um protesto simbólico que homenageavam as 55 mortes dos colegas de profissão pela pandemia. Com a camisa do Brasil e com a bandeirinha verde e amarela, ele agrediu as profissionais de saúde.
Renan se diz missionario, so se for missionário do ódio. Vamos fazer o mundo conhecer pic.twitter.com/CbZJ7aKThn
— Sil Paiva 🚩🚩🚩🚩🇧🇷🇧🇷 (@253730) May 4, 2020
Renan ainda cuspiu em uma ciclista que defendeu os profissionais de saúde e que reagiu fisicamente as provocações do bolsominion. Renan é engenheiro eletricista por formação e EVANGÉLICO e missionário da Igreja Batista Vale do Amanhecer.
Renan desde março alegou estar “doente” e não comparecia ao trabalho no Ministério, segundo apurou o UOL, não respondia e-mails de superiores no seu trabalho. Mesmo “doente” participou de atos que pediam intervenção militar e que defendiam Jair Bolsonaro.
Com informações do UOL
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