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Bolsonaro custará caro ao Brasil em vidas e renda, diz ex-economista do FMI

Maurice Obstfeld, ex-economista-chefe do FMI, diz que resposta de Bolsonaro ao coronavírus não protege a economia brasileira e custará caro em termos de vidas e renda para o Brasil. Segundo o ex-economista do FMI o Brasil pode ter segunda onda de infecções por coronavírus.




A liderança de Bolsonaro na crise do coronavírus pode custar caro ao Brasil, é o que pensa o ex-economista chefe do FMI, Maurice Obtsfeld. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, ele afirmou que a posição de Bolsonaro não protege a economia brasileira e custará muitas vidas por sua postura em relação ao coronavírus.

“Com uma liderança apropriada, o Brasil claramente teria a capacidade de salvaguardar a saúde das pessoas, mas agora é uma área de alta incidência na América Latina. Isso não protege a economia – pelo contrário”, afirma  Maurice.




Professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Obstfeld diz que a atitude de Bolsonaro pode levar a uma segunda onda de infecção ou a um confinamento mais severo à frente, por exemplo. “E as pessoas podem não ser capazes ou não ter vontade de participar integralmente da economia, se elas estiverem doentes ou temerem a infecção.”

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Com essa postura transigente de Bolsonaro, diversos países da América Latina e vizinhos sul-americanos, veem o Brasil como ameaça e fecham suas fronteiras.  Como é o caso do Paraguai, em que seu presidente nutre simpatias com Bolsonaro, no entanto, mandou fechar suas fronteiras com o Brasil .

Maurice prevê uma dura retração da economia brasileira, pela postura intransigente de Bolsonaro de desconsiderar a pandemia e fazer pouco caso do combate ao coronavírus. Países europeus que fizeram uma quarentena rígida no início começam aos poucos a flexibilizar as normas de isolamento social, no entanto resguardando e monitorando se poderá haver uma segunda onda de contágios de coronavírus.

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Apesar da queda na economia brasileira, o ex-economista do FMI defende políticas públicas que defendam os mais pobres. “A falta de espaço nas contas públicas claramente vai afetar a eficácia da política fiscal. Ao mesmo tempo, a estabilidade social requer que o governo proteja os menos favorecidos, custe o que custar”, afirma.




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