em Política

Empresário Carlos Wizard diz que não colabora mais com Ministério da Saúde

07/06/2020

O empresário Carlos Wizard, bilionário dono da rede de cursinhos de inglês, Wizard, afirmou hoje (7) que não irá mais integrar na colaboração com o Ministério da Saúde do governo Bolsonaro. O barco do governo está afundando.




Os sinais que o governo Jair Bolsonaro está definhando vem de dois Ministros da Saúde terem deixado seus cargos no meio de uma pandemia e de agora o bilionário e empresário Carlos Wizard, por meio de suas redes sociais, afirmou que não irá mais colaborar com o Ministério da Saúde do governo Bolsonaro.

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Carlos Wizard atuava como conselheiro na pasta, na condição de voluntário.

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A saída do empresário, se deu dois dias depois dele dizer a jornalista Bela Megale de O Globo, que o ministério iria recontar o número de mortos no Brasil pela Covid-19. Segundo ele, os dados atuais seriam “fantasiosos ou manipulados”.

“Peço desculpas por qualquer ato ou declaração de minha autoria que tenha sido interpretada como desrespeito aos familiares das vítimas da Covid-19 ou profissionais de saúde que assumiram a nobre missão de salvar vidas”, disse o empresário neste domingo.

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Fazer parte do governo Bolsonaro,deve pegar mal para os negócios do empresário. Mais um que pula fora do barco de Bolsonaro que parece cada dia mais estar afundando. Hoje com ruas tomadas contra Bolsonaro, ele viverá mais crises e prováveis debandas.

O empresário havia dito que o número de mortes por coronavírus seria menor que o divulgado, mesmo havendo uma alta subnotificação de casos no Brasil.  Seguiu a linha de Bolsonaro de negar ou minimizar a pandemia do novo coronavírus.



No sábado o Conaas Conselho Nacional de Secretários de Saúde, divulgou uma nota de repúdio ao empresário conselheiro do Ministério da Saúde, Carlos Wizard por sua declaração sobre o coronavírus.

“Ao afirmar que secretários de Saúde falseiam dados sobre óbitos decorrentes da Covid-19 em busca de mais ‘orçamento’, o secretário, além de revelar sua profunda ignorância sobre o tema, insulta a memória de todas aquelas vítimas indefesas desta terrível pandemia e suas famílias”, diz nota assinada pelo presidente do Conass, Alberto Betrame.

Após as repercussões negativas das declarações o empresário resolve se desligar do Ministério da Saúde.




Para o Conass, “a tentativa autoritária, insensível, desumana e anti-ética de dar invisibilidade aos mortos pela Covid-19, não prosperará”.

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“Nós e a sociedade brasileira não os esqueceremos (os mortos) e tampouco a tragédia que se abate sobre a nação. Ofende secretários, médicos e todos os profissionais da saúde que têm se dedicado incansavelmente a salvar vidas. Wizard menospreza a inteligência de todos os brasileiros, que num momento de tanto sofrimento e dor, veem seus entes queridos mortos tratados como ‘mercadoria’. Sua declaração grosseira, falaciosa, desprovida de qualquer senso ético, de humanidade e de respeito, merece nosso profundo desprezo, repúdio e asco. Não somos mercadores da morte”, completa a nota do Conass.

Com informações de O Globo

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