em Perda de direitos

Governo Bolsonaro quer diminuir FGTS dos trabalhadores

05/08/2020

O Ministro da Economia, Paulo Guedes e a equipe econômico do governo Bolsonaro preparam uma nova maldade contra os pobres. De acordo com apuração do jornal Estadão, o governo visa diminuir o FGTS dos trabalhadores.




Enquanto distrai o povo falando besteiras, de cloroquina e coisas “polêmicas”, o governo Bolsonaro avança na sua agenda anti-povo.

O Ministro da Economia pretende diminuir a contribuição patronal de 8 para 6% no FGTS ( Fundo de Garantia do Tempo de Serviços). A medida visaria portanto obter apoio no Congresso para criação de uma “CPMF digital”.




Foi o que apurou o jornal Estado de São Paulo.

De acordo com deputados da oposição, a medida vai sacrificar ainda mais os pobres e trabalhadores.

A deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffman (PT-PR) criticou a medida do governo:

O governo abre novamente o saco de maldades para ferrar o trabalhador e o povo sofrido deste país”.

 





Até a colunista do jornal O Globo, Miriam Leitão, criticou a medida de Guedes e governo Bolsonaro. De acordo com a jornalista, a proposta vai desonerar as empresas e tirar dinheiro dos trabalhadores e de quem mais precisa.
 

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(…)Haveria uma redução da contribuição das empresas ao Fundo de Garantia do trabalhador. A alíquota cairia de 8% para 6%.
Se a proposta vingar, o governo vai desonerar as empresas. O plano éreduzir o que elas pagam ao INSS. Mas o ministro também quer cortar o que elas recolhem para o FGTS dos empregados. Ou seja, a proposta é um benefício com o chapéu alheio. Tirar o dinheiro do trabalho para beneficiar a empresa não faz sentido”. diz a matéria assinada por Miriam Leitão no jornal O Globo.

 

De acordo com o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, em entrevista a Rádio Brasil Atual, a medida do governo Bolsonaro fará os pobres pagarem mais impostos e a “conta pela crise”.

Quando falamos sobre a retirar contribuição das empresas ao FGTS, que é uma poupança compulsória, o governo retira recursos da população. Os trabalhadores de carteira assinada perdem duas vezes. De um lado, ficam sem o recurso quando poderiam retirá-lo. E ainda vão perder mais, já que pagarão mais impostos à CPMF. Na outra ponta, quem se beneficiará são as empresas”, criticou.
.

 



 

Além disso, o governo prepara medidas para estimular a contratação por hora trabalhada e não mensal, o que pode inclusive influenciar no FGTS e 13º. O FGTS e o 13º passariam a ser calculados “proporcionalmente” com as horas trabalhadas.

 

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