em Economia

Guedes quer “acabar” com salário mensal: Trabalho será pago por hora

15/07/2020

Em mais uma medida que visa precarizar o salário e a vida dos trabalhadores, o Ministro a Economia, Paulo Guedes quer implementar outra mudança. Implementar o trabalho pago por hora, caso implementado, o novo plano pode acabar com FGTS, 13º, desestimulando o contrato mensal.




Mais um pacote de maldades do governo Bolsonaro está vindo aí. Mais um duro ataque aos trabalhadores.

Enquanto o país passa por dificuldades com a pandemia do novo coronavírus, o governo prepara uma nova medida econômica que atingirá os mais pobres. A proposta deve ir a votação no Congresso.




A proposta visa ampliar a contratação por hora trabalhada, em vez do salário mensal com todos seus direitos assegurados.

No entanto a proposta original era de que os trabalhadores fossem contratados sem férias remuneradas, nem 13º salário e nem FTGS.  Como resultado teríamos uma precarização do trabalho.

As informações são do jornalista  Antonio Timóteo, no UOL, ainda de acordo com a matéria, a proposta original sofreu alterações, mantendo o FGTS, 13º, no entanto o 13º e FGTS seriam calculados “proporcionalmente” com as horas trabalhadas.

Ou seja quem trabalhou poucas horas, terá como resultado, um 13º/FGTS  menor.


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E a  eequipe econômica só aceitou alterar a proposta porque muito dificilmente o Congresso aprovaria. Porém a idéia original do governo era acabar com esses direitos (13º/FGTS) , na nova modalidade de trabalho por hora.

Segundo o discurso do governo, a idéia com a nova modalidade pago por hora é “incluir” brasileiros que fazem bico, no entanto pode também estimular empresários a contratar trabalhadores por essa nova modalidade, em vez do contrato mensal.

Atualmente já existe o trabalho intermitente, pago por hora, aprovado com a reforma trabalhista de Michel Temer. De acordo com levantamento do DIEESE, o contrato tem pago em média , menos que um salário mínimo.

Por último, a reforma trabalhista que prometeu gerar milhões de empregos, virou “xabu” e quem admitiu foi o próprio Temer.

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