MPF vê indícios de crime em compra superfaturada da Covaxin por governo
22/06/2021
O Ministério Público Federal anuncia que vê “risco temerário” e que irá investigar a compra superfatura em 1000% da vacina indiana Covaxin, além disso há indícios de irregularidades no contrato do Ministério da Saúde com a empresa Precisa.
A situação do governo Bolsonaro pode piorar ainda mais em breve.
Isso porque a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu investigação criminal preliminar, para investigar indícios de corrupção na compra da vacina Covaxin, com valores 1000% maiores que os vendidos pelo fabricante.
A procuradora da República no DF Luciana Loureiro apontou “temeridade do risco assumido pelo Ministério da Saúde”, enquanto Pazuello era Ministro, na compra da vacina indiana.
De acordo com a procuradora, não há justificativa para as inconsistências na negociação “a não ser atender a interesses divorciados do interesse público”.
O Estadão teve acesso à Telegrama Sigiloso da embaixada brasileira em Nova Délhi, capital de Índia de agosto do ano passado, o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em US$ 1,34 a dose. Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade — a mais cara das seis vacinas compradas até agora.
Para a Pfizer não havia nem resposta. Qual era o negócio com a Covaxin? Amanhã iremos receber na CPI o Sr. Francisco Emerson Maximiano, da Medicamentos Precisa, empresa investigada por intermediar a compra da Covaxin pelo Governo. pic.twitter.com/bRNGEKJiDk
— Randolfe Rodrigues 💉👓 (@randolfeap) June 22, 2021
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