_18/02/2023

A Revista Istoé traz informação bombástica, que o general Augusto Heleno, foi um dos mentores intelectuais dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Fontes da Segurança Pública disseram que o militar bolsonarista teria usado o aparato técnico do órgão para evitar a posse de Lula.

Segundo fontes ligadas à Segurança Pública, o general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), pode ser investigado por seu papel como um dos mentores intelectuais dos atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro deste ano.

A invasão do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o país em alerta e levou a prisão de vários bolsonaristas e até financiadores desses atos.

Fontes ligadas à Segurança Pública disseram que Heleno teria usado o aparato técnico do órgão que comandava e a influência nas Forças Armadas para evitar a posse do presidente Lula.

De acordo com informações publicadas pela IstoÉ, o general será investigado porque desmontou o GSI para que o órgão não colocasse em prática alguma iniciativa contra os atos golpistas. “Heleno foi de uma conivência abissal”, disse um ministro do Supremo à revista. “Você acha que alguém entra assim do jeito que entrou?”, questionou uma das fontes. “Foi uma tentativa de golpe. Ele não se consumou porque não conseguiram consolidar a maioria no Exército”, disse outra pessoa em reserva.

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Um dos homens de confiança de Heleno, o coronel do Exército José Placídio Matias dos Santos pediu que o então comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, cumprisse o “dever de não se submeter às ordens do maior ladrão da história da humanidade”. 

Além do General Heleno, o STF também investiga os generais bolsonaristas Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos, pela participação nos atos do 8 de janeiro.

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