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África do Sul denuncia Netanyahu no Tribunal Penal Internacional

15/11/2023

País membro dos BRICS, a África do Sul resolveu denunciar ao Tribunal Penal Internacional, o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pelo genocídio em Gaza. Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, defendeu ainda a causa palestina.

Logo após a tomada e ataques ao hospital palestino al-Shifa em Gaza, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, expressou f sua preocupação com o que chamou de “crime de guerra”. Ramaphosa convocou a comunidade internacional durante sua visita oficial ao Qatar para incisar o governo israelense para haver um cessar-fogo imediato e solicitar uma investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre as ações de Israel em Gaza.

“É necessário que o mundo inteiro se levante e apele ao Governo israelita para um cessar-fogo, para parar o que está a acontecer, e queremos que o TPI investigue e que sejam tomadas medidas legais a nível global”, afirmou Ramaphosa, indicando que inicia-se uma ação internacional para parar o genocídio israelense em Gaza.

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Ao ir a Doha pela primeiro vez, o presidente da África do Sul afirmou seu compromisso inabalável com a causa palestina, afirmando que o apoio irá além do âmbito político e transformando-se em uma iniciativa prática. Pretória planeja enviar ajuda humanitária aos palestinos em Gaza como parte desse compromisso.

O presidente Ramaphosa busca, assim, um consenso global para responsabilizar Israel perante o TPI, enquanto simultaneamente reforça laços econômicos e de investimento com o Qatar.

Israel isola-se no plano internacional.

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