em Denúncias

ABIN atrapalha investigações contra Renan Bolsonaro, diz PF

30/08/2022

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), estaria fazendo tudo para blindar o filho mais novo do presidente da república, em investigações de tráfico de influência.

De acordo com um relatório da Polícia Federal, enviado no final de 2021 à 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, um integrante da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), interferiu em investigações por tráfico de influência contra Jair Renan Bolsonaro, o 04.

ABIN é subordinada ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional) comandado pelo General Augusto Heleno.

De acordo com o jornal O Globo, a informação veio à tona após um integrante da Abin, flagrado durante uma operação, admitir em depoimento que tinha a missão de levantar informações sobre o caso para prevenir “riscos à imagem” do atual ocupante do Palácio do Planalto. O órgão de inteligência é subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general bolsonarista Augusto Heleno


ARTIGOS RELACIONADOS:

Família Bolsonaro comprou metade do patrimônio milionário em dinheiro vivo

Bolsonaro pensa em fugir dos próximos debates

A operação da Abin ocorreu em 16 de março do ano passado, quatro dias após o filho do presidente e o seu preparador físico Allan Lucena se tornarem alvos de uma investigação da PF. A dupla é suspeita de abrir as portas do governo para um empresário interessado em receber recursos públicos.

Segundo apurações, os dois teriam facilitado a entrada no governo para empresários interessados em receber dinheiro público. Com informações do Globo.

Segundo relatado em depoimento pelo agente da Abin, a missão havia sido repassada para ele por “um auxiliar do chefe do órgão de inteligência” para levantar informações sobre um carro elétrico, avaliado em R$ 90 mil, que teria sido doado a Jair Renan e ao seu personal trainer por um empresário do Espírito Santo que tinha interesses junto ao governo federal. “O objetivo era saber quem estava utilizando o veículo”, disse Felix à PF. “O objeto de conhecimento era para saber se os informes que pudessem trazer risco à imagem ou à integridade física do presidente eram verdadeiros ou não”, completou.

       

Os comentários estão desativados.