em Economia

Associação diz que brasileiro trabalhará mais e terá aposentadoria menor

A reforma da previdência, aprovada no governo Bolsonaro fará o brasileiro trabalhar mais e ter uma aposentadoria menor. A conclusão é do presidente da Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar), Luís Ricardo Martins em entrevista ao UOL. Em




Os brasileiros terão que trabalhar mais e terão uma aposentadoria menor, agora com a reforma da previdência é o que mostra a Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar) através do seu presidente Luís Ricardo Martins.  Ele representa os fundos de pensão, exclusivos de empresas privadas , públicas ou de associações.

Em entrevista ao UOL, ele explicou como a situação do brasileiro será difícil com a reforma da previdência.




Como o brasileiro não seria acostumado a poupar, segundo Ricardo Martins, isso seria um desafio para o brasileiro. Ele diz contudo, que é díficil poupar com a baixa renda do trabalhador brasileiro, mas que no momento é o importante para garantir uma velhice tranquila.

Ele afirmou que os brasileiros terão que fazer uma previdência privada e ainda complementar a renda.

Segundo Ricardo Martins, o brasileiro diante a nova realidade terá que aprender a poupar.  Mesmo ganhando pouco, terá que fazer o “sacrifício” do consumo imediato por um futuro tranquilo.

Que o brasileiro terá que trabalhar mais, todos sabem, agora a idade mínima para se aposentar entre homens será de cerca de 65 anos e entre mulheres será de cerca de 62 anos.

Os homens só terão direito ao benefício integral previdenciário com 40 anos de contribuição. Na prática muitos não irão receber o benefício.

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Especialistas ouvidos no Senado, afirmam que a reforma da previdência do governo Bolsonaro, vai prejudicar diretamente os mais pobres.

”O professor e pesquisador em economia da Universidade de Campinas (Unicamp), Eduardo Fagnani, começou sua explanação afirmando que há 12 milhões de brasileiros desempregados, cinco milhões de desalentados, 14 milhões de trabalhadores subocupados ou subutilizados, 40 milhões que trabalham na informalidade e 55 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza. Esse é um dos retratos da desigualdade social brasileira, disse o professor.” mostra o trecho da reportagem da Agência Senado.




— Esse enorme contingente de brasileiros, aqui representados pelas senhoras e pelos senhores, já não contribui para a Previdência e, mesmo com as regras atuais, dificilmente terá proteção previdenciária na velhice. O Brasil é o país mais desigual do mundo — afirmou Fagnani a Agência Senado.

Com informações do UOL e Agência Senado.

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