Bebianno diz a aliado que tem documentos que atingiriam Bolsonaro
Emissários do presidente já agem para tentar evitar o pior com a crise que deve culminar na demissão do ministro Gustavo Bebianno: futuras revelações do articulador da campanha sobre as eleições, a transição e as primeiras semanas de governo; disse a um deles que têm “papéis e documentos”, que, em sua avaliação, comprometem; questionado sobre possíveis gravações, nada respondeu; ele também teria dito que não irá poupar o filho, Carlos Bolsonaro, pivô da crise
247 – Emissários do presidente já agem para tentar evitar o pior com a crise que deve culminar na demissão do ministro Gustavo Bebianno: futuras revelações do articulador da campanha sobre as eleições, a transição e as primeiras semanas de governo; disse a um deles que têm “papéis e documentos”, que, em sua avaliação, comprometem. Questionado sobre possíveis gravações, nada respondeu. As informações são da Coluna Radar.
Leia também:
- Não foi só pelo batom, veja os crimes cometidos por cabelereira no 08/01
- Governo Lula amplia orçamento do Minha Casa Minha Vida e incluirá classe média
- Lula assina isenção de imposto de renda até R$ 5000 e descontos até R$ 7000
- Eduardo Bolsonaro se ”licencia” do cargo de deputado e ficará nos EUA
Bebianno também teria dito que não pretende poupar o filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, pivô da crise que resultará em sua demissão nesta segunda-feira 18. Em conversas, ele conta que o “ciúme exacerbado” que Carlos tem do pai foi posto acima do projeto de melhorar o País, ao qual ele se empenhou nos últimos anos, como coordenador e incentivador da campanha de Bolsonaro, revelam os jornalistas Camila Turtelli e Anne Warth.
Já segundo a coluna de Lauro Jardim, Bebianno teria dito que “o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador”.
Outra declaração reveladora deste fim de semana, trazida à tona pelo jornalista Gerson Camarotti, foi a de que o quase ex-ministro teria dito, num desabafo com interlocutores, que deve desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro, e que não imaginava que ele seria um presidente tão fraco.