em Política

Bolsonarista que destruiu relógio Dom João VI é preso e não era “infiltrado”

23/01/2023

Ao contrário do que as redes criminosas bolsonaristas espalharam, que ele poderia ser um “infiltrado”, o homem era bem bolsonarista e foi preso em Uberlândia-MG.

Homem filmado ao derrubar e destruir o relógio do século 17, feito pelo francês Balthazar Martinot, no Palácio do Planalto, foi preso pela equipe da Polícia Federal de Goiás.  Ao contrário do que os bolsonaristas afirmaram, o homem não é e nem nunca foi do MST.

O homem é Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos.

Segundo informações confirmadas pela Polícia Federal à TV Anhanguera, o homem vai ser levado à sede da Polícia Federal em Uberlândia e depois à Brasília.

Todos estão arquivados atualmente porque ele cumpriu as sentenças. Abaixo, veja os processos no Tribunal de Justiça de Goiás:

  • Ano de 2014 – TCO art 147 (ameaça)
  • Ano de 2014 – TCO art 147 (ameaça)
  • Ano de 2015 – Processo envolvendo a propriedade de um automóvel
  • Ano de 2017 – prisão flagrante – art 33 (tráfico drogas)

De acordo com as sentenças, os processos por ameaça foram arquivados porque Antônio Cláudio fez acordo com uma das vítimas, e no outro processo, a vítima não compareceu à audiência. Mais abaixo, veja as passagens pela polícia em Goiás.

  • Processo (ameaça): Antônio Cláudio fez acordo com a vítima em 19 de novembro de 2014. Segundo o termo de audiência, o autor se comprometeu a mais injuriar, ameaçar, ou de qualquer forma importunar a vítima. No acordo, a vítima renunciou ao direito de representação contra Antônio.
  • Processo (ameaça): Também em 2014, Antônio Cláudio respondia a processo por ameaça. Este foi arquivado porque a vítima não compareceu à audiência na Justiça.
  • Processo cível: Neste processo, Antônio moveu ação trabalhista contra uma empresa e fez acordo, quando negociou e ganhou a propriedade de um autómovel.
  • Processo por tráfico de drogas: Em 2017, Antônio foi preso em flagrante por tráfico, mas o crime foi alterado na Justiça para posse de droga. Assim, ele foi solto e cumpriu pena alternativa. O processo foi arquivado em 2018.

Com informações do G1

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