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Bolsonaro bate continência para assessor de Trump e causa vergonha

Na manhã desta quinta, o presidente eleito Jair Bolsonaro provou que governa para servir a interesses dos Estados Unidos e não do povo brasileiro; bateu continência para o assessor de segurança de Donald Trump, John Bolton, ao recebê-lo em sua casa no Rio; conhecido como ‘senhor da guerra’, Bolton quer que o Brasil, a nova colônia dos EUA na América Latina, pressione a Venezuela e sufoque Cuba; Bolsonaro já acabou com os Mais Médicos, deixando milhões de brasileiros sem assistência, e pode entrar num conflito com venezuelanos; militares nacionalistas, como o general Mourão, estão preocupados com a humilhante submissão do Brasil; segundo decreto que regulamente o tema, “a continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica”; assista o vídeo do momento humilhante para o país



247 – Na manhã desta quinta-feira (29), o presidente eleito Jair Bolsonaro provou que governa para servir a interesses dos Estados Unidos – e não do povo brasileiro – ao bater continência para o chefe do Conselho de Segurança Nacional de Donald Trump, John Bolton; conhecido como ‘senhor da guerra’, Bolton quer que o Brasil, a nova colônia dos Estados Unidos na América Latina, pressione a Venezuela e sufoque Cuba; Bolsonaro já acabou com os Mais Médicos, deixando milhões de brasileiros sem assistência, e pode entrar num conflito com venezuelanos; militares nacionalistas, como o general Mourão, estão preocupados com a humilhante submissão do Brasil aos Estados Unidos. Assista no fim desta reportagem o vídeo humilhante para o Brasil.

Segundo o “Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (RCont)”, publicado pela portaria número 660/MD, de 19 de maio de 2009, pelo então Ministro da Defesa Nelson Jobim e que regula o tema, “A continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica” (artigo 14, parágrafo 2º). Ou seja, ao bater continência a Bolton, Bolsonaro reconhece-o, pelo código militar, como seu superior.




A visita de Bolton ocorre no marco das relações que o presidente eleito do Brasil pretende estabelecer com os Estados Unidos. Se prevalecer sua vontade e do clã da Barra da Tijuca, serão relações de subserviência, vinculando o Brasil aos desígnios do imperialismo estadunidense e aos interesses comerciais e geopolíticos da superpotência do Norte. Depois de visitar Bolsonaro, Bolton segue para a reunião do G-20 em Buenos Aires.

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No encontro com Bolton, Bolsonaro foi acompanhado pelos futuros ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

Bolton trouxe a mensagem beligerante do governo dos Estados Unidos contra Venezuela, Cuba e Nicarágua. Em discurso no início deste mês, John Bolton chamou os três países de “Troica da Tirania”, e acrescentou, em tom belicoso: “Esse triângulo de terror que se estende de Havana a Caracas e Manágua é a causa de imenso sofrimento, ímpeto de enorme instabilidade regional e a gênese de um berço sórdido do comunismo no hemisfério ocidental. Os Estados Unidos esperam que cada um dos lados do triângulo caiam, a Troica vai se esfacelar”.

O “falcão” americano foi o principal proponente das novas sanções contra Cuba, que foram impostas pelo govenro Trump há uma semana, e é grande crítico da aproximação dos EUA com a ilha, implementada durante o governo Obama.

É longa a biografia de Bolton como “senhor” da guerra. Participou dos governos de Ronald Reagan, George Bush e George W. Bush. Foi um dos articuladores da Guerra do Iraque em 2003, durante o governo de George W. Bush, e recentemente defendeu o uso da força contra o Irã e a Coreia do Norte.

No último governo Bush, ele ajudou a “vender” para a comunidade internacional a teoria de que Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa no Iraque. Posteriormente foi comprovado que o regime do então líder iraquiano não tinha esse tipo de armamento.

No afã para invadir o Iraque, Bolton pressionou pela demissão do brasileiro José Bustani, que era presidente da agência das Nações Unidas responsável por monitorar a existência de armas químicas. Na época, o novo conselheiro de Trump era subsecretário de Estado do governo George W. Bush.

José Bustani queria enviar especialistas ao Iraque antes da invasão dos EUA para verificar se, de fato, Saddam possuía armas de destruição em massa, como alegavam os americanos.

O brasileiro afirma que recebeu um telefonema “ameaçador” de Bolton, na ocasião. Pouco depois, Bustani foi demitido do cargo com o voto de um terço dos países-membros da ONU.

O governo de Trump tem interesse em envolver o Brasil na sua política de sanções econômicas e planos intervencionistas contra a Venezuela.



Veja o vídeo:

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