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Bolsonaro está ”com saco cheio” de advogado que abrigou Queiroz

22/06/2020

Uma guerra a caminho? Jair Bolsonaro confessou a pessoas próximas que ele estaria de ”saco cheio” de Frederico Wassef, o advogado que abrigou Queiroz em sua residência em Atibaia no interior de São Paulo. Por que Bolsonaro estaria de ”saco cheio” do advogado que ontem (21) anunciou que dexaria a defesa de Flávio Bolsonaro?




Segundo informações da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, Jair Bolsonaro disse a interlocutores que estaria de ”saco cheio” de Frederico Wassef, o advogado que abrigou Queiroz em seu imóvel em Atiabaia, no interior de São Paulo, até o momento da prisão. O advogado anunciou no domingo (21) em entrevista na CNN, que estava deixando a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Ontem (21) veio a tona, que a empresa da ex-mulher de Fred Wassef, recebeu do governo Bolsonaro mais de R$ 41 milhões em contratos de serviço de janeiro de 2019 a março de 2020.




Segundo a coluna de Mônica Bergamo, Bolsonaro está irritado com o advogado porque ele “fala demais”. O que isso quer dizer ?

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O advogado assumiu toda responsabilidade por ter abrigado Queiroz em seu imóvel, segundo Wassef ele tinha conhecimento que Queiroz ”usava o imóvel”, mas segundo o mesmo, ele ”não sabia que Queiroz estava lá no dia da prisão”.




“Faço isso para que não me usem para continuar atacando injustamente e criminosamente ao presidente Jair Bolsonaro e a Flávio Bolsonaro”, disse. “Eu peço desculpa ao presidente e ao senador e assumo total responsabilidade pelos danos de imagem”, disse Wassef ao abandonar a defesa de Flávio Bolsonaro.

Wassef sempre demonstrou intimidade e proximidade com o clã Bolsonaro, tendo acesso ao Palácio do Alvorada, que é a residência oficial do presidente e indo a posse de Ministros. O Ministério Público do Rio de Janeiro, alegou na ordem de prisão de Queiroz, que ele estava tentando obstruir as investigações e não comparecia a depoimentos.

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O MP identificou na conta de Queiroz, mais de 2 milhões depositados por assessores de Flávio Bolsonaro, quando o mesmo era deputado estadual na Alerj.

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