em Economia

Bolsonaro vai vetar auxílio-emergencial extra de R$ 600

12/06/2020

Com uma pandemia que avança sobre o país, sem previsão de pico e que já matou 40 mil brasileiros, desde a primeira morte noticiada no dia 17 de março. Mesmo com todos esses dados assustadores, o presidente que libera trilhões para banqueiros, não quer estender o auxílio-emergencial de R$ 600 a quem mais precisa na pandemia.




Em transmissão ao vivo por meio de suas redes sociais, o presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro avisou que irá vetar qualquer decisão do Congresso Nacional, que possa elevar de R$ 300 para R$ 600 a parcela de auxílio-emergencial extra.

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“Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas extras] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto”




No momento que milhões de brasileiros, precisam evitar sair de suas casas, para evitar que a tragédia do coronavírus avance, Bolsonaro quer vetar um auxílio-emergencial digno. Enquanto seu governo libera mais de 1 trilhão de reais para bancos.

 

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Como desculpa Bolsonaro disse que continuar com o auxílio-emergencial em R$ 600,00 pode criar uma “agiotagem legalizada”.

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“Se nós não tivermos cuidado, a Selic pode subir, volta a ser o paraíso dos rentistas, o Brasil, o que a gente chama de agiotagem legalizada. A juros sobe, e cada vez mais o que nós produzirmos de riqueza vai pra pagar juros da dívida. Ou seja, e a desgraça vem aí. Se o Brasil quebrar, pessoal, não tem pra ninguém. Não tem pra ninguém”, declarou.

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, queria oferecer ao povo a miséria de R$ 200,00 para o auxílio emergencial contra a pandemia do novo coronavírus, sim isso mesmo, eles queriam dar para os brasileiros apenas 200 reais. O Ministro também está planejando diminuir o auxílio de R$ 600 para R$ 200.

Segundo Bolsonaro ”Não se pode endividar muito”, no entanto para liberar trilhões para bancos, ele parece bem a vontade ou aumentar as despesas no cartão corporativo também!

O auxílio-emergencial foi criado em abril, para assegurar uma renda aos trabalhadores informais e de baixa renda, durante a pandemia de coronavírus. Para impedir que as pessoas saíssem nas ruas e ficassem em casa.



O auxílio-emergencial deve ser estendido por mais dois meses, no entanto, Bolsonaro não quer mais o valro de R$ 600,00. O auxílio-emergencial soma cerca de R$ 123 bilhões em recursos orçamentários.

Valor bem menor que os R$ 1 trilhão e 200 bilhões que foram liberados aos bancos.

Ontem (11) o Brasil bateu as 40 mil mortes por coronavírus e mais de 800 mil casos confirmados e atualmente temos o maior número de mortes diárias por coronavírus, uma tragédia humanitária estimulada por um PRESIDENTE CRIMINOSO, que quer reabrir a economia e o  comércio em meio ao caos.

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