em Política

Campanha de Bolsonaro entra em parafuso por causa de Roberto Jefferson

24/10/2022

Uns se apressaram em defender Bob Jefferson (PTB), logo em seguida tudo mudou, com Jair Bolsonaro (PL), tendo que chamar o aliado e amigo de “bandido”. Jefferson disparou 20 tiros e duas granadas contra a Polícia Federal, nesse domingo (23).

Jair Bolsonaro (PL) teve que mudar sua posição, para ficar contra seu aliado e amigo, Roberto Jefferson (PTB), logo após a repercussão dos 20 tiros de fuzil e duas granadas contra a Polícia Federal, terem repercutido negativamente em todo país.

 Figuras importantes do bolsonarismo, como Allan dos Santos e Paulo Figueiredo Filho, já deram declarações públicas revelando um racha. Mostrando que o bolsonarismo ficou divido sobre a defesa pública de Bob Jefferson.

Segundo análise publicada na coluna Sonar – A escuta das redes, no Globo, levantamento mostrou que bolsonaristas ficaram desorientados: “Houve críticas à ação violenta, realizada contra policiais, grupo próximo ao bolsonarismo, mas também um recálculo de rota usando o episódio para se queixar de ‘censura’, tema que vem dominando o debate nas redes na última semana”.

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A mudança de postura do candidato à reeleição e líder do grupo foi o primeiro motivo para isso: em sua primeira declaração sobre o caso, Bolsonaro, apesar de criticar a reação de Roberto Jefferson contra policiais federais com tiros e granada e suas declarações contra Cármen Lúcia, também criticou sua prisão, citando “inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição” – o que não é verdadeiro. No entanto, a segunda declaração de Bolsonaro tenta descolar sua imagem da do aliado, chamando-o de “bandido”.

Em um fio no Twitter, Felipe Neto lembrou que Bolsonaro garantiu a alguns apoiadores, como Otoni de Paula, que mandaria as Forças Armadas para proteger Roberto Jefferson. “A tarde toda, seus maiores apoiadores defenderam Roberto Jefferson, incluindo os ‘jovem pan’ e o chupetinha”, escreveu o Youtuber, em referência ao deputado eleito Nikolas Ferreira. “Isso foi celebrado pelo núcleo de apoio bolsonarista, visto como uma ‘medida de resistência’”, escreve Felipe.

       

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