17/07/2020

A sociedade brasileira de Infectologia deu um “xeque-mate” em Bolsonaro, afirmando em nota que a cloroquina deve ser “retirada imediatamente” de todas as fases do tratamento do COVID-19.




Enquanto os bolsonaristas ainda insistem na cloroquina, a Sociedade Brasileira de Infectologa (SBI)  foi contundente ao afirmar que a cloroquina é “ineficaz” contra o coronavírus.

De acordo com a nota da SBI, a “hidroxocloroquina deve ser retirada imediatamente e com urgência” de todas fases do tratamento contra a COVID-19. A cobrança é com base nos estudos recentes que comprovam a ineficácia do medicamento.




Dessa forma a SBI também recomendou que o Ministério da Saúde, governos estaduais e munícipios reavaliem tratar as pessoas com a cloroquina. De acordo com a nota :”Não gastando dinheiro público em tratamentos que são comprovadamente ineficazes e que podem gerar efeitos colaterais”.

Há uma série de estudos que comprovam a ineficácia da cloroquina contra o coronavírus, no entanto não há pesquisas que possam comprovar o benefício do uso da mesma contra o COVID.

Além disso a Sociedade Brasileira de Infectologia citou uma série de tratamentos que são eficazes contra o coronavírus e que os esforços deveriam se centrar neles.

Veja o que a SBI recomendou:

• Anestésicos para intubação orotraqueal de pacientes que precisam ser submetidos à ventilação mecânica;
• Bloqueadores neuromusculares para pacientes que estão em ventilação mecânica;
• Aparelhos que permitem diagnóstico precoce da covid grave, como oxímetros para diagnóstico de hipóxia silenciosa; Testes diagnósticos de RT-PCR da nasofaringe para pacientes sintomáticos;
• Leitos de Unidade de Terapia Intensiva;
• Recursos humanos (profissionais de saúde) e respiradores.

Por outro lado, mesmo sendo ineficaz, uma leva de empresários ligados Bolsonaro tem lucrado bastante com a cloroquina durante a pandemia.

Por redação com informações do Correio Braziliense

Clique aqui e receba nossas notícias no seu Whatsapp

 

 

 

 

 

Os comentários estão desativados.