Delegada da PF aponta crime de Bolsonaro em inquérito
02/02/2022
Relatório da Polícia Federal aponta crime de Jair Bolsonaro e de deputado do PSL, em vazamento de documentos confidenciais, de investigação sobre suposto ataque hacker ao site do TSE. Essa foi a conclusão da investigação, entregue ao Ministro Alexandre de Moraes.
A Polícia Federal concluiu em investigação, que Jair Bolsonaro (PL) e seu assessor, deputado do PSL, Filipe Barros, cometeram crime.
A delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro enviou na tarde desta segunda-feira (31) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de acordo com a Folha de São Paulo, a conclusão das investigações, sobre vazamento de dados da PF em live presidencial.
O relatório da Polícia Federal responsabiliza Jair Bolsonaro, pelo crime de vazamento, assim como o deputado Filipe Barros (PSL-PR), além de um ajudante de ordens de Bolsonaro.
ATENÇÃO: PF conclui inquérito sobre divulgação de documentos sigilosos e afirma que Jair Bolsonaro cometeu crime ao postar partes de um inquérito nas redes sociais. Deputado Filipe Barros também é incriminado. Investigação foi encerrada após presidente faltar depoimento. pic.twitter.com/sqNr9tmwT1
— Renato Souza (@reporterenato) February 2, 2022
Ribeiro diz que a ausência de Bolsonaro no depoimento marcado para a última sexta-feira (28) não trouxe prejuízo aos esclarecimentos dos fatos.
Bolsonaro faltou ao depoimento e escreveu uma carta, para justificar sua falta.
Moraes deve remeter o relatório da Polícia Federal para a Procuradoria Geral da República (PGR).
Gravíssima a revelação de Barroso de que Bolsonaro vazou a estrutura interna da T.I do TSE, beneficiando a atuação de milícias digitais e atentando contra o processo eleitoral brasileiro. Essa denúncia precisa ser apurada. Bolsonaro não pode sair impune disso.
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) February 2, 2022
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