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Dura derrota para Bolsonaro na CPI das Fake News

O governo sofreu um grande revés hoje, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga fake news, aprovou convocação de empresas e pessoas que prestaram serviços a campanha de Jair Bolsonaro. A relatora da CPI, Senadora Lidice da Mata (PSB-BA), apresentou 39 requerimentos, entre os itens também está a convocação de executivos do Google, Facebook e Twitter.



As empresas citadas em reportagem da Folha de São Paulo, por envios e disparos de mensagens em massa pró-Bolsonaro e contra adversárias, também foram convocadas (Quickmobile, Croc Services, SMS Market e Yacows), o representante do Whatsapp no Brasil, também foi convocado pela CPMI.

A assessora da presidência da República, Rebecca Félix da Silva Ribeiro Alves, também foi convocada, na qualidade de testemunha, sobre seu trabalho e coordenação de mídia junto a campanha de Jair Bolsonaro, junto ao empresário Paulo Marinho, que em entrevista a Globo News, confirmou que a campanha fazia disparo em massa de fake news.




Os empresários, empresas e a campanha de Jair Bolsonaro, negam irregularidades, o TSE abriu investigação para apurar as denúncias , mas nunca avançou na apuração sobre as empresas e testemunhas chaves do caso. Além disso, a Folha também apresentou denúncia de uso de CPFs fraudados, para o uso em chips para o envio de mensagens em massa no Whatsapp.

Além das empresas e executivos do Facebook e outras companhias, também foram convocados a CPI, a repórter da Folha, Patrícia Campos, que fez a reportagem sobre o disparo de mensagens em massa de empresários contra o PT, o jornalista da Folha, Rubens Valente, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), que afirmou que teria muito material para entregar a CPI, também foi convocado.

Um representante do The Intercept Brasil, que está revelando as trocas de mensagens com ilegalidades de membros da Lava Jato, na “Vaza Jato” também irá comparecer e um representante do Telegram no Brasil. Uma grande derrota para Bolsonaro e uma vitória da oposição a Bolsonaro.

Com informações da Folha de São Paulo e Agência Senado

 

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