Em carta do próprio punho, Léo Pinheiro confessa que mentiu em delação contra Lula
14/09/2021
Uma das mais importantes revelações que confirma a lawfare e perseguição judicial contra o ex-presidente Lula, para tira-lo das eleições de 2018 e eleger Jair Bolsonaro. Léo Pinheiro, da OAS, confessa que mentiu em delação contra Lula na Operação Lava Jato. A carta foi escrita a punho pelo empresário.
Mais uma prova do lawfare contra o ex-presidente Lula vem a tona.
O empresário Léo Pinheiro, da OAS, reconhece em carta escrita a punho, que mentiu contra o ex-presidente Lula em delação da Lava Jato.
A carta do empreiteiro foi um dos elementos que fez a investigação que acusava o petista de corrupção e tráfico de influência, junto ao governo da Costa Rica, ser arquivado, somando a 19ª vitória de Lula na Justiça.
De acordo com a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo. Na carta escrita em maio e anexada ao processo em junho, Pinheiro disse que nunca autorizou ou teve conhecimento de pagamentos de propina às autoridades citadas no caso. Também disse que não houve menção sobre vantagens indevidas durante o encontro ocorrido na Costa Rica.
“A empresa OAS não obteve nenhuma vantagem, pois inclusive não foi beneficiada por empréstimos do BCIE – Banco Centro Americano de Integração Econômica. Não sabendo informar se houve efetividade da solicitação do Presidente do BCIE, senhor Nick Rischbieth junto ao senhor Ex. Presidente Lula e demais autoridades citadas”, escreveu Pinheiro, desmentindo a acusação contra o ex-presidente.
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Léo Pinheiro quando pressionado á incriminar Lula na Operação Lava Jato, contou uma história diferente.
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O ex-presidente da OAS disse que, durante uma viagem a Costa Rica, pediu a Lula que realizasse uma audiência com Nick Rischbieth Gloe, presidente do Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE). O objetivo da reunião, segundo Pinheiro, era aumentar a participação do Brasil na estrutura societária da instituição financeira, “bem como credenciar a OAS a realizar parceria com tal Banco”.
O empreiteiro disse que o encontro ocorreu na suíte onde Lula estava hospedado e que contou com a presença e dele de outro executivo da OAS, o diretor Augusto Uzeda. Em depoimento às autoridades, Uzeda negou a realização dessa reunião.
Veja a carta:
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