em Política

Entregadores de aplicativos pararam por direitos hoje, veja fotos e vídeos

01/07/2020

Em mobilização nacional nessa quarta-feira (01) entregadores  de aplicativos fizeram uma grande paralisação Brasil afora. Reivindicando mais direitos e condições de trabalho, nas redes sociais explodiram manifestações de apoio aos trabalhadores, saiba o que eles querem e como eles se organizaram hoje.




Em todo o Brasil, os entregadores de aplicativo se mobilizaram e se uniram nesse 1º de julho.

A greve nacional dos motoristas e entregadores de aplicativo mobilizou o Brasil. Nas redes sociais muitas manifestações de apoio.

Trabalhando longas jornadas, condições precárias,  com ganhos mínimos e sem proteção social e trabalhista.




Essa é a realidade de muitos brasileiros, que sem emprego de carteira assinada, entram para o trabalho em aplicativos.

Trabalho de domingo a domingo e sem contratos, sem seguros contra acidente.

 

O Perfil do trabalhador de aplicativos

Uma pesquisa da Associação Aliança Bike traçou um perfil do trabalhador entregador de aplicativos.

Com base em centenas de entrevista e publicado no El País, o perfil é esse:

  • 99% são do sexo masculino
  • 71% se declaram negros
  • Mais de 50% tem entre 18 e 22 anos
  • 57% trabalham todos os dias da semana.
  • 75% ficam conectados ao aplicativo mais de 12 horas por dia



Greve mostrou a força dos trabalhadores

O UOL reporta que a greve dos entregadores de aplicativos causou um impacto significativo nos aplicativos, apesar de não ter conseguido parar por completo.

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O que teria surpreendido foram os atos em diversas capitais do Brasil e a força que foi mostrada nas ruas.

Em São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador e algumas outras cidades o movimento mostrou peso e força nas ruas.

Com a força do movimento, trabalhadores estão pensando em uma nova greve e uma nova data.

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“Essa paralisação teve uma adesão muito boa dos entregadores. Já está em votação nacional a nova data dos breques dos apps para ganhar mais força. Não podemos parar e nem desistir agora, é só o pontapé inicial da nossa luta contra a precarização do trabalho”, afirma Alessandro da Conceição, um dos organizadores no DF e que tenta criar a AmaeDF (Associação dos Motofretistas Autônomos e Entregadores do Distrito Federal) ao UOL.

Os entregadores vão discutir a nova data.

Por Redação

Veja as fotos e vídeos do movimento que surpreendeu:



 

 

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