Ex-Procurador da Lava Jato que apoiou Bolsonaro, agora pede “Fora Bolsonaro”
23/10/2020
O ex-Procurador da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, que chegou a admitir que Jair Bolsonaro era candidato da Operação Lava Jato, agora no entanto, se dá conta do “erro” que foi apoia-lo e dispara: “a politização de uma crise de saúde pública que, até agora, levou mais de 150 mil brasileiros “Bolsonaro transcende qualquer definição de inadequação ou irresponsabilidade. Fora Bolsonaro!”.
O ex-procurador da Lava Jato, que chegou a admitir em programa na Globo News que Jair Bolsonaro, era o “candidato oficial da Operação”, agora no entanto, diz que o Brasil não pode mais aceitar Bolsonaro.
Além disso, os Procuradores da Lava Jato de Curitiba, afirmam que se “arrependeram” do apoio a Bolsonaro.
Em artigo publicado nessa sexta-feira (23), o ex-procurador da Lava Jato, Carlos Fernado dos Santos Lima, puxa o coro do “Fora Bolsonaro”. O ex-procurador pediu afastamento de Bolsonaro, porque segundo o mesmo, Bolsonaro politiza uma crise de saúde grave que vive o país.
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“Não podemos mais aceitar o que acontece”, afirmou. “A saída de Bolsonaro do poder é uma obrigação moral. Seja pela sua não reeleição ou, a via mais urgente, pelo impeachment, que existe para dar uma solução para situações em que haja um crime de responsabilidade. E deixar que brasileiros morram por opção política é sim suficiente para isso”, continuou. .
De acordo com o procurador, “se corrupção mata, falta de caráter e irresponsabilidade matam também. É mais que hora de dizermos não a essa ideologização da saúde pública”.
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Contudo é importante lembrar, que a Lava Jato, fez de tudo para eleger Bolsonaro contra o PT.
Só para lembrar que um todo poderoso Procurador da Lava Jato disse que o Bolsonaro era o candidato da Operação. Alguma surpresa com o partidarismo dessa turma? pic.twitter.com/3TCOOHviov
— Falando verdades (@falandoverdes2) January 17, 2020
Além disso, as conversas da Vaza Jato, mostram que a operação tinha lado e partido.
Sem contar a parceria ilegal com o FBI americano, sem comunicação ás autoridades brasileiras, reveladas em reportagem da Agência Pública em parceria com o The Intercept .
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