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Família Bolsonaro comprou metade do patrimônio milionário em dinheiro vivo

30/08/2022

Cerca de 51 imóveis, avaliados em 26 milhões de reais, desde que Bolsonaro e seu clã chegaram a política, o patrimônio evoluiu absurdamente. Quase metade desse patrimônio milionário foi comprado em dinheiro vivo, o que levantam ainda mais suspeitas da origem do dinheiro.

Mais um escândalo atinge o coração do bolsonarismo, que tanto usou o discurso contra corrupção para chegar ao poder, agora relacionado ao patrimônio milionário do clã, que só aumentou após a chegada dos mesmos a política.

De acordo com informações da reportagem do UOL, quase metade dos imóveis e patrimônio milionário da família Bolsonaro, foi comprada em dinheiro em espécie/ dinheiro vivo. A movimentação é suspeita.

Mansão de Flávio Bolsonaro em Brasília (Adriano Machado/O Antagonista) avaliada em mais de R$ 6 milhões

Desde 1990, o clã Bolsonaro negociou 107 imóveis. Destes, “pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo declaração dos próprios integrantes do clã”, conta a reportagem.

“As compras registradas nos cartórios com o modo de pagamento ‘em moeda corrente nacional’, expressão padronizada para repasses em espécie, totalizaram R$ 13,5 milhões. Em valores corrigidos pelo IPCA, este montante equivale, nos dias atuais, a R$ 25,6 milhões”.


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Além disso, não é possível saber como foi feito o pagamento de 26 imóveis, que somaram pagamentos de R$ 986 mil, ou R$ 1,99 milhão em valores corrigidos. De acordo com o portal UOL, esta informação não está disponível nos documentos de compra e venda.

Até o fim dos anos 90, o gasto da família Bolsonaro com imóveis somava R$ 567,5 mil (R$ 1,9 milhão em valores atualizados). “Os 56 endereços que seguem registrados, nos dias atuais, em nome da família custaram R$ 18,8 milhões (ou R$ 26,2 milhões, corrigidos pelo IPCA)”.

Casado com Maria Denise, o cunhado de Bolsonaro José Orestes Fonseca, por exemplo, comprou uma mansão em um terreno de quase 20 mil metros quadrados na região central de Cajati, no interior paulista. Os R$ 2,67 milhões (equivalentes a R$ 3,47 milhões atualmente, em valores corrigidos pelo IPCA) foram pagos com dinheiro em espécie. No local, foi construído um clube de tiro – não registrado.

A reportagem aponta ainda que ao menos 25 imóveis do clã Bolsonaro foram objetos de investigação do Ministério Público do Rio e do Distrito Federal.

       

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