_16/01/2022

Bolsonaro vem tentando agora um discurso que não irá aceitar o resultado das urnas, em outubro de 2022, ao que tudo indica, ele se encaminha para uma grande derrota. Forças Armadas começam á dar sinais que irão se descolar de Bolsonaro e manter posição neutra, há vários sinais que indicam.

De acordo com o colunista da Folha de São Paulo,  Igor Gielow, os militares sinalizam a Lula uma interlocução e que não estarão junto a Bolsonaro, em suas aventuras e tentativas de golpe, caso o mesmo perca as eleições.

Episódios recentes nas Forças Armadas, sinalizam um afastamento de Jair Bolsonaro e uma sinalização a Lula, que não haverá uma aventura golpista, caso Lula saia como o vencedor das eleições de 2022.

O jornalista diz ter ouvido de oficiais-generais das três Forças que, embora até o momento não haja interlocução com Lula, querem evitar rumores sobre a incitação que Bolsonaro tem provocado na caserna.

Recentes episódios como a carta de Barra Torres da Anvisa, que é da Marinha, da proibição de divulgação por parte de militares e parentes de divulgar fake news, além da antecipação de exercícios militares que estavam programados para o último trimestre de 2022 e foi adiantado, para evitar caos durante as eleições.

“O conjunto de eventos, dizem fardados em altos postos do serviço ativo, estabeleceu de saída no ano eleitoral uma linha divisória entre a balbúrdia presidencial e as Forças”, diz o texto.

O recado seria que as Forças Armadas se manterão neutras independente de quem vencer as eleições em outubro. E o foco seria principalmente Lula, que estaria buscando interlocução com a cúpula militar.

Militares querem evitar o que ocorreu em 2018, quando Villas Boas pressionou o STF publicamente pela prisão do ex-presidente Lula.

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