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Greve geral dos caminhoneiros vai começar em véspera de eleição, diz União dos Caminhoneiros

Jornal GGN – Logo após o anúncio da Petrobras de reajuste de 13% no valor do diesel, intesificaram rumores sobre uma nova paralisação geral dos caminhoneiros para o início desta semana. Neste sábado, a União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) confirmou que a categoria está organizando uma mobilização, mas que deve ocorrer somente após o feriado da Independência, dia 7 de setembro.




Os boatos foram intensificados pelas redes sociais durante todo este fim de semana. Com os traumas deixados pela última greve geral dos caminhoneiros, em algumas cidades, inclusive, postos de gasolina registraram filas intensas de pessoas buscando abastecer seus veículos nesta sexta (31) e sábado (01).

Entretanto, informações eram compartilhadas pelas redes sociais, sem posicionamentos oficiais da categoria. Mas a UDC emitiu em nota na noite deste sábado, informando que a movimentação entre os caminhoneiros efetivamente está ocorrendo e que a nova paralisação deve ocorrer a partir do próximo final de semana.



A entidade acusa o governo de não ter cumprido com o acordo prometido em reuniões desde a última greve geral e permitiu o aumento do preço do diesel, para 13%, desde está sexta-feira. Isso porque o decreto assinado por Michel Temer prevê a revisão dos pisos mínimos caso o combustível tenha oscilação acima de 10%.

“Queremos ver a lei chegar na ponta, nos caminhoneiros que estão nas estradas”, disse a União dos Caminhoneiros.

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Por isso, a categoria critica a falta de fiscalização do governo, por meio da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) sobre as transportadoras, para cumprirem a tabela mínima do frete. Na nota, a UDC informa que as providências estão sendo exigidas ao governo “a fim de que a população brasileira não sofra os danos de uma nova paralisação”.




O Movimento dos Transportadores de Grãos, do Mato Grosso foi ouvido por reportagem da Folha de S. Paulo, que afirmou que se a ANTT não se posicionar até o dia 7 ou 8 de setembro, os riscos são grandes de novas paralisações.

Por outro lado, com o aumento dos ruromes, a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) disse que irá se reunir com o governo para discutir o tema e “fará o possível para evitar nova paralisação”. Afirmando que está contrária a novas manifestações, a Abcam diz aguardar o posicionamento da Casa Civil para a reunião.

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