Juiz da Lava Jato usa até carro oficial da Presidência e adere a Bolsonaro
O juiz da Lava Jato do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas , tem relação próxima com o presidente Jair Bolsonaro e mantém até conversas privadas com o mesmo. O juiz chegou a um evento evangélico em carro oficial da presidência da república. Bolsonaro havia dito que queria nomear um Ministro “terrivelmente evangélico” para o STF e Bretas é evangélico. A proximidade do juiz da Lava Jato com os Bolsonaro, revela o caráter político partidário da operação que prendeu Lula e levou membros da Lava Jato para ocupar cargos no governo Bolsonaro.
A Lava Jato e seu lado político partidário, dão mais mostras para o público. O juiz da Lava Jato do Rio de Janeiro, responsável pelos processos da Operação no estado, participou de inauguração de obras com o presidente Jair Bolsonaro. Aí você se pergunta, por qual motivo um juiz que deveria ser neutro e apenas julgar casos, foi inaugurar OBRAS COM O PRESIDENTE?
Nesse sábado passado (15), o juiz Marcelo Bretas esteve em uma inauguração de alça de ligação da ponte Rio-Niterói, ele foi ao local em veículo oficial da presidência da república, o carro oficial de Bolsonaro.O juiz também subiu em um palco para discursos ao lado de ministros, prefeitos e deputados.
O juiz da Lava Jato revelou ao jornal O Globo se dar muito bem com o presidente “Nos damos bem, mas não vou dar detalhes da minha relação com ele”, afirmou Bretas.
Depois ele preferiu desconversar e não falar sobre especulações de indicação a vaga de Ministro do Supremo Tribunal Federal. O jornal relatou que o juiz e Bolsonaro tem relação tão próxima ao ponto de manterem conversas privadas.
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Bretas aparece ao lado de Bolsonaro, cantando músicas em palco do Bispo R.R Soares. O juiz teve reuniões até com o filho de Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, trataram de questões relativas a um cargo como Ministro do STF.
Pra ninguém ter ilusão do que une essa turma toda: cinismo, interesse eleitoral, charlatanismo, grana pública e poder. Não existe desunião ali. Bolsonaro, Crivella, Witzel, Brêtas, Moro, parte do STF, donos do dinheiro, Guedes e Congresso dançam juntos pic.twitter.com/QsXhOKmLFP
— Djair Galvão (@djairgalvao) February 16, 2020
O MPRJ acusa Flávio Bolsonaro de ser chefe de organização criminosa que desviava dinheiro público.