Líder religioso que ajudou a espalhar coronavírus na Coréia do Sul é preso
01/08/2020
Antes de mais nada uma notícia como essa pode preocupar alguns líderes religiosos no Brasil, que fizeram todo tipo Lobby para que templos fossem reabertos em plena pandemia. A prisão de um líder religioso por acusação de espalhar o coronavírus no país.
De acordo com autoridades sul coreanas, o líder de uma seita religiosa que ajudou a espalhar o coronavírus pelo país foi preso. Enquanto no Brasil, o presidente quis reabrir templos religiosos…
A notícia pode preocupar pastores como Silas Malafaia e outros que tiveram que acabar com cultos em meio a pandemia através de decisões judiciais.
Lee-Man-Hee, de 88 anos, presidente da Igreja de Jesus Shincheonj, foi questionado por promotores da cidade de Suwaon (Coréia do Sul). De acordo com os promotores a igreja teria ajudado a contaminar alguns de seus membros e teria feito reuniões escondidas durante a pandemia.
Daí vem a parte que poderia influenciar outros países a tomar decisões similares.
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O Tribunal da cidade de Suwaon, teria atendido pedido dos promotores e determinou a prisão de Lee-Man-Hee, antes que o mesmo pudesse vir a alterar provas.
Mesmo com o Brasil escalando em número de mortes e casos confirmados, a bancada evangélica estaria pressionando até julho, para a reabertura das Igrejas em meio a pandemia.
Lee-Man-Hee, fundador da Igreja de Jesus de Shincheonji Imagem: YONHAP
Agora você pode imaginar se a Justiça Brasileira começar a fazer o mesmo com líderes religiosos que fazem de tudo para furar a quarentena?
De acordo com as autoridades sul coreanas dos 14.336 casos de coronavírus no país, cerca de 5200 teriam vindo de cultos da Igreja. A filial da Igreja na cidade de Daegu, teria se tornado um aglomerado de infecções.
No entanto, não apenas são líderes religiosos podem ser alvos e culpados pelas mortes de coronavírus. Na Itália, por exemplo, as famílias das vítimas estão processando as autoridades do estado pela morte de seus parentes e entes queridos.
Agora imagine algo do tipo no Brasil, que está perto de atingir 100 mil mortes e com um presidente que vive a propagandear a cloroquina, remédio comprovadamente sem eficácia contra o coronavírus.
Assim como o líder religioso sul coreano preso, serve de exemplo a outros países. A responsabilização de autoridades pelas mortes na pandemia, pode criar um precedente contra Jair Bolsonaro.
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