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Após protestos, Câmara do Chile aprova redução de 50% em salário de autoridades

Senadores, deputados, ministros, governadores e até o próprio presidente serão afetados caso a medida seja também aprovada no Senado chileno.




Após massivos protestos no Chile, que chegaram a contabilizar 1 milhão em Santiago na capital do país, a câmara dos deputados do país aprovou nessa quarta-feira,27,  um projeto de lei que irá reduzir o salário de autoridades, que incluem Ministros, deputados, senadores, governadores e até o presidente em cerca de 50%. A medida para entrar em vigor tem que ser ratificada pelo Senado Chileno.

Não se sabe se isso será o suficiente para acalmar as ruas chilenas, que protestam entre coisas, por causa do sistema de pensões e previdência, as privatizações que encareceram o preço dos serviços, uma maioria de aposentados que atualmente sobrevive com menos de um salário mínimo, ao aumento do custo dos transportes públicos, que consomem uma boa parte do orçamento das famílias chilenas, além de outras causas que vinham se acumulando e que “explodiram” quando se iniciou um protesto contra o aumento das tarifas de metrô em Santiago.




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Se a lei de redução de salários for aprovada, ela entrará em vigor em cerca de 60 dias e uma comissão especial será formada para estipular os novos salários das autoridades. Salários de funcionários do Judiciário também sofrerão redução no Chile.

Há mais de um mês, o país está coberto por grandes protestos, o que fez a popularidade do presidente Sebastian Piñera cair para 13%, com uma agenda econômica neoliberal, que levou uma multidão ás ruas, não se sabe se a medida irá funcionar para acalmaras ruas, que protestam pro salários, aposentadorias, ensino público , saúde e desigualdades sociais, que tem relação direta com a vida cotidiana das pessoas.

Com informações da VEJA

Entenda porque o povo chileno protesta:

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