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Presidente da França confirma que não virá a posse de Bolsonaro

Após trocas de farpas entre integrantes do corpo diplomático da França e o governo Jair Bolsonaro, a equipe do presidente da França, Emmanuel Macron, decidiu que apenas o embaixador do país vai prestigiar a posse do presidente eleito; a postura de Macron é consequência das declarações de Bolsonaro sobre retirar o Brasil do Acordo de Paris e não sediar sediar a Conferência do Clima das Nações Unidas; o presidente da França deixou claro que a possibilidade de seu governo apoiar o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul depende da posição do presidente eleito em relação às pautas do meio ambiente

247 – Após trocas de farpas entre integrantes do corpo diplomático da França e o governo Jair Bolsonaro, a equipe do presidente da França, Emmanuel Macron, decidiu que apenas o embaixador do país vai prestigiar a posse do presidente eleito. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

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Membros do grupo que faz os preparativos da posse usaram como justificativa a distância entre os dois continentes como argumento da ausência de importantes chefes de Estado, afirmando que “europeus costumam enviar apenas os embaixadores à cerimônia que oficializa o início do mandato de presidentes brasileiros”.

Entenda o motivo de Macron não prestigiar a posse

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse durante a campanha que pretendia retirar o Brasil do Acordo de Paris, documento que rege medidas de redução de emissão dióxido de carbono a partir de 2020. Na semana passada, o futuro presidente também anunciou que o Brasil não irá sediar a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-25).

Em uma resposta dura, o presidente francês Emmanuel Macron deu um ultimato e determinou que a possibilidade de seu governo apoiar o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul depende da posição do presidente eleito, Jair Bolsonaro, sobre o Acordo Climático de Paris.

Na última sexta-feira, Bolsonaro deu a tréplica e disse que não pretende assumir compromissos ambientais que impactem o agronegócio brasileiro. No Twitter, Bolsonaro já tinha postado uma mensagem afirmando que “está fora de cogitação” o país se sujeitar automaticamente a interesses de outras nações. As informações são do Sputnik.

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