Mercenários norte-americanos capturados na Venezuela tentando invadir o país
Uma operação de “invasão” ao país com mercenários de empresa de segurança privada, para sabotar o governo Nicolás Maduro se deu na Venezuela e culminou com a prisão de alguns dos mercenários e a morte de outros, durante confronto. Chama a atenção que entre os presos estão dois estadunidenses, que tiveram passagem. Foram presos 17 mercenários e oito foram mortos.
A Venezuela desarmou uma operação paramilitar de grupos vinculados a grupos opositores venezuelanos e provavelmente ao governo dos EUA, que nega a acusação. Entre os 17 mercenários estão ex-militares venezuelanos, estrangeiros e chama a atenção que no meio há dois norte-americanos.
Seus nomes são Aaron Berry e Luke Demann. Os mercenários tentaram entrar no país pelo mar trazendo armamentos, rádios de satélites e outros armamentos, até uma caminhonete 4×4 com armamento pesado.
A operação para prender os terroristas mercenários vinculados a grupos paramilitares de extrema-direita, que tinham como intento a derrubada de Nicolás Maduro iniciou no domingo dia 3. Pelo domingo foram detidos oito mercenários, em La Guaíra, próximo a capital venezuelana Caracas.
Segundo informações de autoridades locais, um outro homem preso seria da DEA ( Agencia de Combate às Drogas dos Estados Unidos em inglês). Na segunda-feira (4) houve mais tentativas de invasão marítimas.
Na segunda-feira (4) houve uma tentativa de invasão em Chuao, povoado do estado de Aragua (norte da Venezuela), entre os mercenários estão dois estadunidenses, capturados na localidade.
Segundo o governador de Aragua, Rodolfo Marcos Torres, os “gringos” mercenários foram pegos por pescadores e por milicianos que integram a Guarda Nacional Boliviariana –Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB).
A TV Venezuelana exibiu os documentos dos americanos detidos e quem eram. Nicolás Maduro, presidente da Venezuela disse que os dois norte-americano seriam dois membros da segurança pessoal de Donald Trump.
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Luke Denman tem 34 anos de idade e Aaran Berry, 41 ano, eles tiveram seus documentos e passaportes americanos exibidos na TV Venezuelana. Os americanos trabalhariam para uma empresa de segurança chamada SilverCorp USA.
A empresa é de propriedade do ex-militar boina verde do exército norte-americano, Jordan Goudreau. Ele é veterano de guerra e condecorado com estrela de bronze (alta honraria militar). Nascido no Canadá, foi médico nas forças especiais do Exército dos EUA.
Com informações da RT e Telesur
Guaidó nega envolvimento com a operação militar fracassada e a Casa Branca dos EUA também. As fotos da operação e dos documentos dos estadunidenses abaixo:
Estas fotos deberían estar dándole vuelta al mundo. Dos ciudadanos de #EEUU capturados en #Venezuela como parte de operación armada para derrocar al Gobierno. ¿Algún medio internacional las publica en sus portadas? ¿El @StateDept ha abogado por la integridad de sus ciudadanos? pic.twitter.com/ZcyuvqUWUw
— Ernesto (@VillegasPoljak) May 5, 2020
Venezuela- Dentre os terroristas capturados pelo governo, estão 2 norte-americanos: Luke Alexander Denman e Aaron Barry estão sob custódia do governo venezuelano. Os dois mercenários, trabalham para Silvercorp, uma empresa de “segurança internacional”. pic.twitter.com/TCnvGzYkib
— Nathália Urban (@UrbanNathalia) May 5, 2020
#4May En un extraordinario despliegue de nuestra #FANB, la @POLICIA_ARAGUA y la acción heroica del pueblo pescador de Chuao, fueron capturados hace pocos momentos 8 mercenarios vinculados a las acciones terroristas contra #Venezuela #UniónSoberaníaYPaz pic.twitter.com/NZyBK91FPa
— Rodolfo Marco Torres (@RMarcoTorres) May 4, 2020