Militares usam dinheiro de combate à pandemia em picanha e filé mignon
27/12/2021
Enquanto tentam passar a imagem que sempre estão ao lado dos brasileiros, eis que militares usaram verba do combate à Covid-19, em picanha e filé mignon, a constatação veio do TCU, gastos superam a casa dos R$ 500 mil, uma vergonha.
Recursos que deviam se destinar no combate ao Covid-19, foram usados por militares na compra de filé mignon e picanha. A carne que disparou de preço no governo Bolsonaro, foi a prioridade dos militares.
É o que revela a jornalista Constança Rezende, em reportagem publicada nesta segunda-feira pela Folha de S. Paulo. “O Ministério da Defesa gastou recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19 para a compra de filé mignon e picanha. A constatação é de uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União). Segundo informações do levantamento sigiloso feito pela Selog (Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas) obtido pela Folha, foram usados R$ 535 mil em itens considerados de luxo”, escreve a jornalista.
“A auditoria foi aberta para investigar supostas irregularidades na aquisição de gêneros alimentícios desde 2017. Chamaram a atenção dos técnicos os gastos das Forças Armadas durante a pandemia em 2020. A análise foi autorizada pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, relator do caso na corte. Os auditores esperavam que, como consequência do regime telepresencial de trabalho, houvesse redução de gastos com alimentação. Não foi o que ocorreu com o Ministério da Defesa, que, ao contrário dos Ministérios da Educação e da Saúde, aumentou essas despesas”, prossegue.
A carne disparou de preço, no governo Bolsonaro, tanto que o consumo de carne foi o menor em décadas no Brasil, a renda das famílias encolheu, faltam testes de Covid-19, mas os militares preferiram…. picanha e filé mignon.
Para eles, a vida das pessoas pouco importa, até fizeram propaganda da cloroquina, durante um bom tempo, o que importa mesmo é a picanha e o filé mignon, para militares de alta patente.
A assessoria de imprensa da Defesa afirmou que as atividades do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foram mantidas na pandemia. Isso inclui, disse o órgão, a alimentação fornecida às tropas.
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