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Ministro do STF suspende nomeação de indicado de Bolsonaro para PF

Uma dura derrota para Bolsonaro e o governo. O Ministro Alexandre de Moraes barrou a nomeação de Ramagem para o comando da Polícia Federal, ele é amigo e próximo dos filhos de Jair Bolsonaro. O principal fiador de sua indicação teria sido Carlos Bolsonaro.




Amigo da família Bolsonaro, indicado por Jair Bolsonaro, para o comando da Polícia Federal, teve sua nomeação suspensa pelo Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.

A decisão foi tomada no âmbito de um mandado de segurança impetrado pelo PDT, para barrar a nomeação do amigo da família Bolsonaro para o comando da Polícia Federal. Ramagem teria tido o vereador Carlos Bolsonaro, como fiador de sua indicação.




Carlos Bolsonaro está enrolado em investigações pela Polícia Federal, que o apontam como cabeça de esquema de fake news. Flávio Bolsonaro enrolado em investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, onde foi acusado de ser o chefe de quadrilha que desviava dinheiro público.

A suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da PF é mais uma grande derrota para o governo Bolsonaro.

“Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto [de nomeação] no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz a decisão do ministro do STF.

O PDT usou como argumento para o mandado de segurança, a acusação do ex-Ministro Sérgio Moro, afirmando que Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal e nas investigações. O partido também citou a proximidade de Ramagem com os filhos de Jair Bolsonaro, onde eles tem até fotos juntos em evento de família.



“Diante de todo o exposto, nos termos do artigo 7o, inciso III da Lei 12.016/2016, DEFIRO A MEDIDA LIMINAR para suspender a eficácia do Decreto de 27/4/2020 (DOU de 28/4/2020, Seção 2, p. 1) no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal”, escreveu o ministro em sua decisão.

Alexandre de Moraes também é relator de ação que investiga a participação de  políticos e deputados em ato pró-golpe que pedia o fechamento do Congresso Nacional e do STF e que Bolsonaro esteve presente.

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