Moro deixa miliciano ligado ao clã Bolsonaro fora da lista de mais procurados
Sérgio Moro não colocou na lista dos mais procurados, miliciano suspeito de participação na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e que era ligado ao gabinete do Senador Flávio Bolsonaro (SEM PARTIDO), filho do presidente. O ex-capitão do BOPE, Adriano da Nóbrega recebia também parte da rachadinha do gabinete do Senador.
O Ministério da Segurança Pública e Justiça, chefiado pelo ex-juiz Sérgio Moro, não incluiu na lista dos mais Procurados, o miliciano Adriano da Nóbrega, acusado de participação no assassinato de Marielle Franco, integrante da mais antiga milícia do estado do Rio de Janeiro. Ele tinha mãe e ex-esposa no gabinete de Flávio Bolsonaro.
Adriano está foragido há mais de um ano, ele também citado em investigação que apura rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro. Segundo investigações ele se beneficiava do esquema da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro.
Na mesma investigação, foi descoberto que assessores de Flávio Bolsonaro repassaram milhões para conta de Fabrício Queiroz, o Queiroz.
Por que Moro deixou de fora da lista dos criminosos mais procurados o ex-capitão Adriano da Nóbrega, chefe de milícia, que foi condecorado por Flávio Bolso com a Medalha Tiradentes?
A propósito,
– Onde está o Queiroz?
– Quem matou e quem mandou matar Marielle?— Plínio Bortolotti (@plinioce) January 31, 2020
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Adriano da Nóbrega não figura na lista dos mais Procurados porque: “as acusações contra ele não possuem caráter interestadual, requisito essencial para figurar no banco de criminosos de caráter nacional”.
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Adriano é suspeito de participação da vereadora Marielle Franco e afirmou que “não sabia onde estava” no dia da morte da vereadora.
Adriano da Nóbrega está foragido desde fevereiro de 2019, quando foi deflagrada a Operação Os Intocáveis, contra acusados de integrar a milícia de Rio das Pedras.
Adriano foi interceder pela sua ex-mulher, quando a mesma seria demitida do gabinete de Flávio Bolsonaro, ele foi conversar com Queiroz, revelam mensagens interceptadas pela Polícia.
Com informações da Folha de São Paulo
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