Preso por chefiar milícias e por assassinato, o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho (PMB-RJ) irá disputar a prefeitura da capital carioca nesse ano. Ele é ex-policial e na época que exercia seu segundo mandato como vereador, em 2008, acabou preso por ligação com as milícias e assassinato e irá concorrer a prefeito.




Um nome que irá concorrer a prefeitura do Rio de Janeiro, chama a atenção.  O ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, seu nome está na CPI das milícias, que foi apresentado pelo deputado federal e também pré-candidato a prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

A CPI das milícias indicou cerca de 226 pessoas.

Jerônimo cumpriu sua pena de 2008 a 2018, exatos 10 anos de cadeia.Além dele, o irmão e ex-deputado estadual Natalino José Guimarães, o filho Jerominho Luciano Guinâncio Guimarães e o gento Luiz Malvar, também foram presos acusados de assassinatos e por liderar a milícia. Todos são ex-policiais.




“A milícia é o único grupo criminoso no Rio de Janeiro que transforma domínio territorial em domínio eleitoral. Então tem uma natureza da milícia, que é um grupo de domínio militar, mas também de amplo domínio econômico de um território grande do Rio, não são só favelas, e tem relação direta com as eleições, porque eles elegem representantes”, afirma o deputado. “É uma máfia que se estrutura dentro do Estado, o crime organizado sempre está dentro do Estado, e sem dúvida nenhuma é a maior ameaça à democracia no Rio de Janeiro”. Os relatos foram publicados no jornal O Estado de S.Paulo.

Jeroniminho como é conhecido disse ao Estadão que nunca pertenceu a nenhuma milícia.  Ele afirmou que era apenas um líder comunitário.

O Estadão mostra que as milícias irão pautar as eleições municipais no Rio de Janeiro, o berço político de Bolsonaro. A face do estado miliciano que avança sobre o Brasil e as instituições.

A candidatura de um ex-miliciano que já foi preso a prefeito , mostra a que passos caminhamos.






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