Moro que prendeu Lula e se uniu ao governo Bolsonaro, opositor de Lula, agora diz que 2019 o governo “vai bem” e que não teve escândalo de corrupção.

Segundo a Revista VEJA, o ex-juiz Sérgio Moro, aquele que prendeu o ex-presidente Lula e logo aceitou um cargo no governo Bolsonaro, tem dito que o ano de 2019 termina bem para o governo. Na avaliação do mesmo, o ano termina sem “escândalos de corrupção” , a análise parece até ironia, quando o Ministério Público do Rio de Janeiro fez uma operação ontem (18), mirando as rachadinhas no gabinete do Senador Flávio Bolsonaro.

Flávio, de fato, não faz parte do governo, mas é o filho do presidente Jair Bolsonaro.




Jair Bolsonaro, também estaria se movimentado para proteger o filho. Avalia ex-procurador da Lava Jato, Carlos Fernando de Lima.

Segundo o ex-procurador, Bolsonaro, cria “situação dramática” para tentar proteger o filho.

“Infelizmente, uma questão menor, um crime dos mais banais envolvendo políticos – a ‘rachadinha’ dos salários no gabinete – está inviabilizando o combate à corrupção no Brasil”, disse Carlos Fernando em entrevista exclusiva à BBC News Brasil, por telefone.

Carlos Fernando, disse na Globo News, que Bolsonaro era o candidato da Lava Jato, num “segundo turno contra o PT”.

Não é tanta surpresa, para quem acompanha o histórico e o timing político da Operação Lava Jato.

A Vaza Jato revelou que a Lava Jato tramou para impedir entrevista de Lula, para impedir eleição de Haddad.

Conversas também mostraram que Lava Jato queria acelerar ações contra Jacques Wagner do PT.

Quem era Jacques Wagner á época?

Coordenador da campanha política de Fernando Haddad do PT.

Quando queriam agir?

Segundo as conversas divulgadas na Folha de São Paulo, as conversas ocorreram 24 de outubro de 2018.

A data era 4 dias da eleição do segundo turno, contra Jair Bolsonaro.

Moro dizer que 2019, o governo encerra sem escândalos de corrupção,é até uma piada.

Mas revela o lado político do Judiciário e seus agentes.

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