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Mourão detona o escândalo envolvidos do Bolsogate e diz que é “burrice ao cubo”

O general Hamilton Mourão afirmou em entrevista à revista de extrema-direita Crusoé que o esquema Bolsonaro-Queiroz de apropriação de salários de funcionários dos gabinetes Jair e Flávio Bolsonaro é uma “burrice ao cubo”; Mourão defende a investigação do caso e a punição dos envolvidos; na entrevista, o vice-presidente eleito continuou a alimentar a versão do núcleo militar bolsonarista de que haveria “grave ameaça” contra Bolsonaro; segundo o general, os militares dos serviços de inteligência indicam ameças de atirador a carro-bomba: “Tem de tudo”




247 – O general Hamilton Mourão concedeu nesta quarta-feira (12) entrevista à revista de extrema-direita Crusoé, a disse que o esquema Bolsonaro-Queiroz de apropriação de salários de funcionários dos gabinetes Jair e Flávio Bolsonaro é uma “burrice ao cubo”. Mourão defende a investigação do caso e a punição dos envolvidos. Na entrevista, o vice-presidente eleito continuou a alimentar a versão do núcleo militar bolsonarista de que haveria “grave ameaça” contra Bolsonaro. Segundo o general, os militares dos serviços de inteligência indicam ameças de atirador a carro-bomba: “Tem de tudo”. Questionado se há uma perspectiva de o país se torne alvo de terrorismo internacional, Mourão diz que há indícios. O foco no assunto parece ser uma estratégia de um surto autoritário do novo governo, sob a alegação de “ameaça terrorista”.

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“O dono da bola se chama Queiroz (Fabrício José Carlos de Queiroz). Ele é o dono da bola. É o dono da bola. Esse cara tem que vir a público e dizer. Ou ele diz: “Não, isso era um esquema meu, que eu arrumei emprego para esse povo todo aqui e eles me pagaram”, ou ele diz que a culpa é do Flávio”, disse à Crusoé.




Queiroz foi flagrado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com uma movimentação de R$ 1,2 milhão em sua conta, no ano de 2016. Entre as movimentações que constam do relatório está um cheque de R$ 24 mil pagos à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Apesar da movimentação milionária, ele mora numa casa pobre na zona oeste do Rio.

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O relatório do Coaf também cita que a conta de Queiroz recebeu repasses de oito funcionários e ex-funcionários do gabinete de Flávio. O Ministério Público do Rio já tem procedimentos em curso, que correm sob sigilo, para investigar possíveis irregularidades cometidas por servidores da Assembleia, com base no relatório do Coaf. O MP não esclarece se as movimentações financeiras de Queiroz estão sob investigação, segundo o jornal O Globo.

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