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Os dados de cartório que mostram patrimônio milionário omitido de Bolsonaro

Tijolaço

O que devem dizer os que acham justo condenar Lula por suspeitas de ter “atribuído” a si um apartamento que não está em nome dele ou de parentes e que lotam, agora, revoltados contra o “comunismo” do jornal as seções de comentários de O Globo na matéria que detalha, com os registros de cartório, que Jair Bolsonário prestou falsa declaração à Justiça Eleitoral deixando de declarar a propriedade de duas casas, avaliadas em R$ 2,6 milhões?




Sim, duas.

A primeira, a da Rua Maurice Assuf, na Barra da Tijuca,no Rio, avaliada em R$ 1,6 milhão, no processo da partilha de bens com Ana Cristina revelado pela “Veja”. Foi comprada em novembro de 2002 e nunca declarada na Justiça Eleitoral, como é obrigatório.

A segunda, a de número 58 do Condomínio Vivendas da Barra, à beira-mar, comprada com um valor escritural abaixo da metade do valor de mercado usado no cálculo do ITBI, em janeiro de 2009 e omitida na declaração apresentada em julho de 2010, quando de seu registro como candidato a deputado federal.



O assunto, portanto, não é mais “barraco conjugal”, mas o de falsidade ideológica para a ocultação de patrimônio.

E não é “convicção”, é prova, documentos de cartório, assinados por ele próprio.

 

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