Os documentos que desmentem Pazuello sobre app do “tratamento precoce”
20/05/2021
Documentos do próprio governo Bolsonaro desmentem depoimento de Eduardo Pazuello, na CPI da Pandemia, nessa quinta-feira (20). De acordo com o General do Exército, ex-Ministro da Saúde, “Hackers” teriam feito o tal aplicativo que indicava cloroquina/azitromicina, além disso ele negou que o aplicativo entrou em funcionamento o que é mentira.
O aplicativo TrateCov, criado pelo Ministério da Saúe (com dinheiro público) reunia médicos de todo país e prescrevia os medicamentos do chamado “tratamento precoce” e previa que os pacientes assumissem o “risco” do tal tratamento.
Receba nossas notícias pelo Whatsapp
A informação é da CNN Brasil, imagens mostram que Pazuello lançou o aplicativo no dia 11 de janeiro, durante solenidade em Manaus.
LEIA TAMBÉM:
VOTE: Qual bolsonarista mentiu mais na CPI até agora?
CEO da Pfizer entrega mais um crime grave de Bolsonaro em CPI
Pazuello afirmou em CPI, que a a responsável pela criação da plataforma foi a a secretária da pasta Mayra Pinheiro e até negou que o aplicativo tenha entrado em funcionamento, porém documentos do próprio governo federal o desmentem.
Registros do ministério e do governo do Amazonas, mostraram imagens da solenidade de lançamento e indicaram, por exemplo, que, no dia 14 de janeiro, a pasta celebrou a adesão de 342 médicos no sistema – na época já em funcionamento.
O TrateCov foi lançado OFICIALMENTE pelo Ministério da Saúde. Pazuello ta dizendo que foi “hackeado e lançado por um hacker”. Mentira GROSSA. Ta aqui a prova de que foi um app OFICIALMENTE LANÇADO. pic.twitter.com/kvhLxyYZcj
— Leandro Demori (@demori) May 20, 2021
Vou mandar essa matéria pra refrescar a memória dele. Tem até vídeo com ele falando:https://t.co/ikHl0YYCkt
— Danilo Meira (@DaniloINXS) May 20, 2021
Confira:
Além disso, internautas relataram que ao entrar no aplicativo no início do ano, quase todos receberam prescrição de cloroquina/azitromicina e ivermectina, o caso gerou um verdadeiro escândalo.
Em nota, o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirmou que, assim como em janeiro, alertou o Ministério da Saúde sobre “inconstâncias” no aplicativo. Entre elas o fato de que a plataforma “assegurava a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional”.
**Doação feita pelo Paypal, não ficamos com dados financeiros de ninguém, o Paypal é uma plataforma segura de pagamentos online, Leia sobre
Clique aqui e receba nossas notícias no seu Whatsapp
SIGA NOSSAS REDES :