OTAN recua e afirma que não enviará tropas a Ucrânia
24/02/2022
A OTAN ( Organização do Atlântico Norte) afirmou nessa quinta-feira (24) que não irá enviar tropas para a Ucrânia. De acordo com posicionamento oficial, a OTAN não tem tropas em território ucraniano e nem tem pretensões (até o momento) de enviar tropas.
A ofensiva russa em território ucraniano, no que Putin chamou de “operação militar especial”, até o momento já teria neutralizado mais de 70 infraestruturas militar na Ucrânia.
A posição da OTAN contudo será a de não enviar tropas á Ucrânia e desencadear o que poderá ser um conflito de proporções internacionais. A posição foi confirmado pelo secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg.
“Já aumentamos e estamos aumentando a presença de tropas da Otan na parte leste da aliança. “Não temos tropas da Otan na Ucrânia e não temos planos de enviar tropas da Otan para a Ucrânia”, afirmou Stoltenberg.
De acordo com a posição da aliança militar a Rússia deverá ter imensa perda “política e econômica” com o que ele qualificou como invasão a Ucrânia.
A invasão russa, no entanto, não vai ficar sem resposta. “Instamos a Rússia nos termos mais fortes a abandonar o caminho de violência e agressão que escolheu. Os líderes da Rússia devem assumir total responsabilidade pelas consequências de suas ações. A Rússia pagará um preço econômico e político muito alto”, completou o secretário-geral da OTAN.
Secretário-Geral da OTAN: "A Rússia não tem direito de invadir um país soberano e independente, isso é inaceitável".
— Lucas Rubio ⚛️⚡ (@RMSLucasRubio) February 24, 2022
A piada é essa, amigos.
Iugoslávia, Líbia e tantos outros países invadidos e destruídos pela OTAN mandam abraços.
La OTAN no tiene intención de desplegar las fuerzas de la Alianza en Ucrania, afirma Stoltenberg https://t.co/5Vx8D2V8lT pic.twitter.com/MSjBrqbUch
— RT en Español (@ActualidadRT) February 24, 2022
Líderes da organização participarão na sexta-feira 25 de uma reunião de cúpula por videoconferência para discutir as ações militares.
A Otan informou em um comunicado que os Estados membros decidiram adotar “passos adicionais” para reforçar “a defesa em toda a aliança”.
“Nossas medidas são preventivas, proporcionais e não devem provocar uma escalada”, afirma o texto.
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