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Polícia prende bolsonaristas em carreata contra quarentena no Pará

Manifestantes bolsonaristas que organizaram a carreata contra quarentena, em Belém do Pará, no norte do Brasil, foram presos pela Polícia Militar do Estado. Eles descumpriram decreto estadual que proibia manifestações durante o período de quarentena contra o coronavírus. Eles podem responder por crime de  organização criminosa.




Em Belém do Pará, a carreata contra a quarentena, organizada por apoiadores de Jair Bolsonaro, terminou em prisão para cerca de 11 pessoas, informa o jornal local O Liberal, ligado ao grupo Globo.






Por descumprir as normas sanitárias previstas em decreto estadual do governador Helder Barbalho (MDB-PA).

Em vídeo postado nas redes sociais, bolsonaristas reclamaram de “ditadura” por ter veículos apreendidos.

Os bolsonaristas foram encaminhados para a Delegacia da Cremação em Belém do Pará.

De acordo com o Departamento de Trânsito (Detran), dois veículos, uma caminhonete e uma moto, também foram recolhidas por não cumprirem as normas legais. Em coletiva à imprensa no início da tarde deste domingo (29), o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, e os chefes da Polícia Civil, Polícia Militar, Detran e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) trataram do ocorrido na Delegacia Geral da Polícia Civil, na Avenida Magalhães Barata.

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No Pará, o governador Helder Barbalho (MDB-PA) tem sido duro  ao dizer que não permitirá o descumprimento da quarentena. Ao saber que haveria manifestação dos bolsonaristas,ele baixou um decreto proibindo manifestações e determinou uma ação policial.

“Carreatas e manifestações estão proibidos. Qualquer manifestação movimentação nesse sentido representa infração ao decreto”.

O delegado geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira, afirmou que cada uma das 11 ocorrências passa por averiguação e pode resultar em liberação – caso seja assinado um termo de compromisso- ou prisão por formação de organização criminosa, em hipótese mais grave, para os líderes do movimento.

“As pessoas foram detidas por desobediência ao decreto e por infringir norma sanitária. É um crime de baixa periculosidade, por isso as pessoas serão liberadas assim que assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que afirma que não cometerão mais a mesma infração. Caso não assinem, serão presos imediatamente. Para os que forem identificados como líderes, que incitaram o movimento, e portanto são mais responsáveis do que aqueles que apenas entraram no ‘oba-oba’, podem ser enquadrados até no crime de organização criminosa”, afirmou.

O secretário Ualame Machado relatou que a ação conjunta das instituições de segurança teve como objetivo inicial impedir o início da carreta, que foi divulgado para às 7h, na escadinha do Cais do Porto, na avenida Marechal Hermes. O começo foi bloqueado, no entanto, os manifestantes deram prosseguimento ao movimento a partir de ruas transversais da Avenida Presidente Vargas.




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“Em um momento grave como o que estamos vivendo, um movimento como esse é um atentado à vida. Não iremos negociar, pois estamos em um estado de exceção. Continuaremos fiscalizando para que não haja nenhuma aglomeração em todo o Estado. As pessoas podem fazer denúncias pelos números 181, que é o disque-denúncia, e o 190 para flagrantes”, declarou.

 

Com informações do O LIberal e Jornal GGN

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