em Política

Por medo de Lula, Bolsonaro queria que Pujol se manifestasse contra o STF

30/03/2021

A jornalista Thaís Oyama traz detalhes do porque Jair Bolsonaro revolveu trocar todo comando das Forças Armadas, à começar pelo Ministro da Defesa, tudo isso se deu logo após a decisão que tornou Lula elegível novamente e levou a suspeição de Sérgio Moro.




De acordo com informações da jornalista Thaís Oyama, do UOL, o que fez Bolsonaro comprar briga com o alto Comando das Forças Armadas, mais especificamente, com o Comandante do Exército, Edson Pujol, foi …. Lula.

Tudo começou quando Bolsonaro pediu posicionamento do Comandante do Exército contra o STF, após decisão que anulava as condenações do ex-presidente Lula.




O posicionamento porém não veio, segundo um assessor próximo ao presidente.

 

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”Pujol pediu a renúncia do cargo nesta tarde, juntamente com os comandantes da Marinha e Aeronáutica. Bolsonaro cobrava do general uma iniciativa semelhante à que teve o ex-comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, em 2018. Naquele ano, às vésperas do julgamento no Supremo Tribunal Federal do habeas corpus que poderia tornar Lula elegível, o general publicou um tuíte dizendo que o Exército repudiava a impunidade — no que foi interpretado como uma tentativa dos militares de pressionar o STF a barrar a candidatura do petista.” diz a matéria do UOL.




Em 2018, o Alto Comando do Exército teria se mobilizado para que Lula fosse preso, inclusive com pressões e ameaças diretas ao STF. Mesmo com o militar sendo crítico à decisão que favoreceu Lula, ele não quis endossar publicamente  uma manifestação contra o STF, como fez Villas Boas em 2018.

O receio com o ex-presidente Lula, deixou Bolsonaro irritado para tirar Pujol.
 

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O que fez com que o ex-Ministro da Defesa não concordasse, o que acabou culminando no que já sabemos desde ontem (29), com a demissão do ex-Ministro da Defesa.

Além disso, o assessor palaciano informou a jornalista, que a possibilidade de Bolsonaro convocar um Estado de Defesa, está no radar presidencial.

Com informações de Thais Oyama no UOL

 

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