Porque Eduardo Bolsonaro deve ser preso por conspirar contra o Brasil

27/05/2025
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como todos sabem foi aos Estados Unidos para junto ao governo Trump, promover ingerência externa no Brasil, sancionar Ministros e autoridades que estão investigando e julgando o pai de Eduardo Bolsonaro, uma jogada geopolítica de alto risco para os americanos, mas que é questão de sobrevivência para o clã Bolsonaro.
O Ministro Alexandre de Moraes será relator de inquérito da Procuradoria Geral da República (PGR) que pede investigação contra Eduardo Bolsonaro por estar conspirando contra o Brasil e contra a Justiça Brasileira, a partir dos EUA.
Eduardo reiteradamente posta em suas redes sociais que estaria em contato com autoridades do governo Trump, para buscar formas de sancionar autoridades brasileiras. Em sua narrativa falaciosa, ele diz que ele luta ”pela liberdade e contra censura”, quando no inquérito do golpe mostram os planos de assassinato de Lula/Moraes e Alckmin pelo núcleo militar/bolsonarista, além de assassinatos poderiam instaurar um estado de sítio e defesa, cerceando oposição.
Eduardo age contra a soberania brasileira, sabendo que o secretário de Defesa norte-americano fala em ”recuperar o quintal latino americano”, o ”patriota” de araque que quer ver seu país submisso aos interesses norte-americanos, agora age para os EUA interferir diretamente em assuntos internos do Brasil. Seria como o Brasil querer sancionar autoridades americanas pelo governo Trump estar prendendo juízes que são contrários a suas decisões.
Eduardo não procura o Tribunal Penal Internacional, a ONU e nem a OEA para denunciar ”perseguição”’ contra ele, ele procura o colo e proteção de Trump, para que seu papai possa fugir da cadeia e para que o bolsonarismo possa cercar o Brasil e autoridades judiciais que estão julgando seus crimes.
Em março, Eduardo Bolsonaro anunciou licença do seu mandato parlamentar para morar nos Estados Unidos, onde já estava desde fevereiro, agora se tornou mais evidente sua articulação e agitação para que os EUA possa interferir de maneira mais direta no Brasil.
Ele continua licenciado e usando toda sua verba de gabinete, provavelmente para conspiração contra o próprio país, já que como parlamentar quase nada fez pelo estado que foi eleito.
Imagina só, um Deputado Federal se licencia, às custas do erário público, para articular sanções internacionais contra ministros da Suprema Corte e Procuradoria-Geral da República.
— Rodrigo dos Reis (@_RodrigodosReis) May 27, 2025
Não se trata de buscar apoio de organismos de justiça e direitos humanos internacionais, mas sim…
OS CRIMES DE EDUARDO SEGUNDO A PGR

Coação no curso do processo
O delito de coação durante o processo refere-se ao emprego de ameaça ou violência para influenciar o curso de um processo legal e favorecer a si próprio ou a terceiros. Eduardo tem feito ameaças até a Policiais federais que venham a cumprir ordens judiciais do STF contra ele, falando que serão ”sancionados por Trump”, usando o governo Trump como seu escudo para fugir da Justiça.
A pena é de um a quatro anos de prisão.
Obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa
O delito de obstrução de investigação de delito que envolva uma organização criminosa ocorre quando alguém se esforça para dificultar ou impedir a investigação de crimes praticados por essas organizações. No caso, o núcleo golpista que tentou dar um golpe no Brasil e até assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o Ministro Alexandre de Moraes.
Isso pode incluir destruição de provas, intimidação de investigadores ou manipulação de informações. A pena é de três a oito anos de prisão.
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
A supressão violenta do Estado Democrático de Direito representa um ataque direto à ordem constitucional, quando alguém tenta, por meio de violência ou grave ameaça, aniquilar o Estado de Direito e obstruir a operação dos poderes republicanos, tais como o Legislativo, o Judiciário ou o Executivo.
O pior ainda usando um governo estrangeiro para tal fim.
Moraes aceitou ontem (26/05) a ação contra Eduardo, no pedido de abertura de inquérito a PGR citou “tom intimidatório” de Eduardo, para tentar atrapalhar o julgamento técnico da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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