em Perda de direitos

Reforma administrativa de Bolsonaro não atinge juízes, militares e parlamentares

03/09/2020

A reforma administrativa que o governo Bolsonaro visa aprovar, irá penalizar os servidores públicos de maneira geral, porém as categorias que não serão atingidas pela nova reforma são: Militares, Parlamentres, promotores e juízes, veja os principais pontos da reforma.




Enquanto juízes, militares, parlamentares e promotores não serão afetados pela nova reforma administrativa do governo, os servidores públicos de maneira geral, irão pagar a conta.

De acordo com o governo, as categorias que não serão atingidos pela reforma, pertencem a poderes e têm regras diferentes dos servidores públicos comuns. Ou seja, o servidor público que não está nessas categorias, será alvo da reforma.




 

“No Judiciário, os membros do poder são os que integram a magistratura, juízes, desembargadores, ministros dos tribunais superiores. No Ministério Público, são os promotores, procuradores. No Legislativo, são os parlamentares. Esses são membros do poder que são regidos por estatuto próprio. O que estamos apresentado na PEC é o que é aplicado a servidores dos poderes executivos, legislativos, judiciário da União, estados e municípios”, afirmou o secretário-adjunto de Desburocratização do Ministério da Economia, Gleisson Rubin..

 

Dessa forma, o governo deverá enviar a proposta de reforma administrativa, ainda hoje (3) ao Congresso.

De acordo com o UOL, a proposta de reforma também visa dar mais poderes ao presidente, para extinguir cargos,  gratificações, funções e cargos.  Além disso, reorganizar autarquias e fundações.



 

Fim da Estabilidade de novos servidores

 


Políticos, militares, juízes continuarão com seus privilégios
 

Além disso, a proposta também tira a estabilidade no cargo de novos servidores públicos.

Continuará havendo concursos, porém os servidores terão cinco tipos de vínculos:
 

    • experiência
    • prazo determinado
    • prazo indeterminado
    • cargo de típico do estado
    • cargo de liderança e assessoramento, o conhecido cargo de confiança.

 

Ou seja, a maioria não terá a estabilidade atual, o que fará com que os mesmos fiquem sujeitos a retaliações e pressões políticas. A criação da estabilidade foi feita justamente, para inibir esse tipo de conduta.
 

Campanha contra a reforma administrativa

 


Campanha contra a reforma administrativa, saiba abaixo, como participar e se mobilizar

 

Depois da reforma trabalhista,reforma da previdência e outras malfadadas reformas liberais, que foram feitas após o golpe político contra Dilma Rousseff (PT) e com a consequente prisão de Lula, agora eles irão para cima dos servidores públicos.

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Dessa maneira, os servidores estão se organizando, para reagir a mais uma maldade do governo Bolsonaro.

Que diminuiu recentemente o auxílio-emergencial para R$ 300,00 enquanto quer aprovar uma reforma tributária que diminui impostos para banqueiros.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), anuncia criação da Jornada de Luta pelos Servidores Públicos.

De acordo com a Central Sindical, o objetivo é uma mobilização e unificação da luta contra a reforma administrativa.




Saiba mais sobre a organização da Jornada de Luta pelos servidores.

Com isso a pergunta, os servidores do país irão aceitar mais esse retrocesso por parte do governo Bolsonaro?

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