22/07/2020

Enquanto ensaiam uma “CPMF digital”, o governo Bolsonaro tem uma proposta para diminuir o impostos sobre bancos /banqueiros, aqueles que tem lucros bilionários e ganham com os juros no país.




O governo prepara uma “bondade” para os banqueiros, menos impostos para bancos.

De acordo com o Correio Braziliense, o governo quer diminuir a alíquota de impostos sobre planos de saúde e bancos.

A proposta de reforma tributária foi enviada ao Congresso nessa terça-feira (21), na proposta bancos,seguradoras e planos de saúde terão regime diferenciado e pagarão menos impostos.

No entanto não é só isso que chama a atenção na reforma tributária que o governo propõe, outro detalhe chama a atenção: Isenção de Igrejas.

Enquanto a cobrança sobre produtos e serviços seria 12%, para bancos, planos de saúde e seguradoras seria de 5,9%.

Um outro ponto extremamente favorável ao mercado financeiro: é que as chamadas “receitas não operacionais” (pagamento aos acionistas, rendimentos de aplicações financeiras e juros sobre capital próprio) não serão atingidas pelo novo tributo que será criado para substituir o PIS/Cofins.

Igrejas Beneficiadas

     Além dos benefícios atuais, a publicidade oficial foi para emissoras evangélicas

 

Aliados de primeira hora de Bolsonaro, os pastores/ bispos terão que comemorar.

É porque a nova proposta do governo, da alíquota de 12% da CBS os templos de qualquer culto.

A CBS é a (Contribuição sobre Bens e serviços).

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A CBS também iria deixar de incidir sobre partidos políticos, os sindicatos, as entidades representativas de classes e conselhos de fiscalização de profissões, os serviços sociais autônomos, condomínios de proprietários de imóveis, instituições filantrópicas e as fundações.

Redes reagem a proposta

 

Como resultado a proposta levantou críticas e agitou as redes sociais nessa quarta (22).

A tag #TchauGuedes está entre os assuntos mais comentados no Twitter.

Internautas e oposição criticam a proposta de menos impostos para bancos e mercado.

No momento em que o governo quer um imposto digital , que recorda a CPMF.

A proposta foi rechaçada, o jornalista Guilherme Amado da Revista Época, ainda lembra que o governo tentou barrar o Fundeb (Fundo de Educação básica)  e agora tenta diminuir imposto sobre bancos.

Só um registro para a posteridade. O governo que tentou esta semana tirar dinheiro da educação para criar um programa de transferência de renda que catapultasse a popularidade do presidente é o mesmo governo que quer que bancos paguem menos impostos. pic.twitter.com/jgmovYF3ZH

— Guilherme Amado (@guilherme_amado) July 22, 2020

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