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Vice de Bolsonaro defende reforma da previdência já em 2018

Estadão

Não se pode fugir da reforma previdenciária e passado o período eleitoral deveria se fazer alguma coisa para votá-la este ano ainda, diz Hamilton Mourão

O candidato na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) à vice-presidência, Hamilton Mourão (PRTB), disse na sexta-feira, 24, durante sabatina do Banco BTG Pactual reconheceu a necessidade da Reforma da Previdência no País, mas defendeu que ela ocorra ainda este ano, antes da posse do novo presidente. Os vídeos da sabatina foram disponibilizados nesta segunda-feira, 27, nas redes sociais da instituição financeira.




“Não se pode fugir da reforma previdenciária e passado o período eleitoral deveria se fazer alguma coisa para votá-la este ano ainda”, disse o general da reserva ao ser questionado sobre uma reforma previdenciária que inclua os militares. “É uma das facas da garganta (do Estado).” Mourão, no entanto, não entrou em detalhes de como seria essa reforma.

Para uma alteração nas regras previdenciárias, o governo do presidente Michel Temer teria de suspender a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, uma vez que enquanto ela estiver em vigor a Constituição não pode ser emendada.



Na sabatina, que contou com uma exposição e perguntas feitas pela plateia e o jornalista Augusto Nunes, Mourão tentou detalhar temas econômicos das diretrizes de governo de sua chapa, como a privatização da Petrobrás, a necessidade de uma reforma fiscal e a diminuição do tamanho do Estado.
Em alguns debates e sabatinas, quando questionado sobre economia, Bolsonaro recorre frequentemente à figura de seu principal assessor econômico, Paulo Guedes, com o argumento de que o economista é a autoridade da chapa no assunto.
O general tentou se desvencilhar do que julgou ser uma “pecha estatista dos militares que remete ao governo Geisel” e defendeu a privatização de alguns setores da Petrobrás.

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