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VÍDEO: Começam os saques a supermercados, em São Gonçalo-RJ

16/09/2020

Um supermercado em São Gonçalo (RJ), foi alvo do primeiro saque na era bolsonarista, nesta terça-feira. Ex-ministro Aloizio Mercadante afirmou que o governo Bolsonaro não tem plano para “atender o consumo interno e matar a fome do povo”. Para Guilherme Boulos, o Brasil está “à beira de uma convulsão social”




247 – Um supermercado foi saqueado no bairro Santa Luzia, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Um grupo ficou indignado com o aumento do preço de alguns produtos, invadiu o estabelecimento e levoui mercadorias, além de ter quebrado vidraças do local nesta terça-feira (15). Estabelecimentos comerciais vizinhos ao local fecharam as portas. Homens e mulheres atiraram pedras contra o mercado. Assista a um curto vídeo sobre o saque abaixo.

De acordo com o jornal O Dia, “nas redes sociais, circula a informação de que a ação teria sido orquestrada por traficantes da região. A Polícia Militar, no entanto, não confirma essa versão. Segundo a corporação, equipes do 7º BPM (São Gonçalo), foram informadas sobre um roubo envolvendo o estabelecimento comercial. Os policiais reforçam o policiamento no local para evitar novas invasões”.




De acordo com o ex-ministro Aloizio Mercadante em entrevista à TV 247, “estamos enfrentando uma situação dramática no Brasil”, ao falar sobre a crise alimentar que o Brasil enfrenta. Em alguns supermercados, o pacote de 5 quilos de arroz já ultrapassa o valor de R$ 40,00 no País e pode ser parcelado em 8 vezes no cartão de crédito. Ele ainda apontou que itens essenciais da cesta básica como feijão e farinha de trigo também já estão sem estoque.
 

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O ex-ministro informou que 90% da área plantada hoje no Brasil é de soja e milho, “esmagando a agricultura familiar na produção de itens que são essenciais, como arroz e feijão”. “A preocupação é apenas em atender o mercado externo, não existe nenhum plano de atender o consumo interno e matar a fome do povo”, acrescentou.




Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos afirmou que o Brasil está “à beira de uma convulsão social”.

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