em Política

Dez fatos que ligam a família Bolsonaro a milicianos

Em artigo no Congresso em Foco, jornalista cita os dez  fatos que ligam a família Bolsonaro a milicianos. De parentes de milicianos empregados no gabinete de Flávio Bolsonaro a defesa das milícias usando a tribuna do Congresso ou da ALERJ. Uma das peças centrais segundo o artigo é Adriano da Nóbrega, miliciano que integra a organização criminosa conhecida como “Escritório do Crime”, suspeito de assassinar Marielle Franco.




Em artigo no Congresso em Foco, a relação da família Bolsonaro com os milicianos é levantada e listada.  Quem seriam os personagens que ligam a família Bolsonaro com as organizações criminosas, conhecidas como milícias.

O personagem central e elo que liga a família ás milícias, segundo o artigo do Congresso em Foco, seria Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Bope, que comandaria um grupo miliciano da zona Oeste do Rio de Janeiro e que integra a organização criminosa conhecida como “Escritório do crime”.




Adriano  foi beneficiário do esquema da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Também foi homenageado  por Flávio Bolsonaro na ALERJ.

Adriano tinha a ex-esposa e mãe trabalhando no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Segundo o Congresso em Foco, não há acusações formais que integrantes da família Bolsonaro, integrem algum grupo miliciano. Mas o site localizou 10 ocasiões que mostrariam a proximidade do clã Bolsonaro com milicianos.

Por meio de discursos, reportagens pelo menos 10 episódios foram listados.

1-“Eles se organizam para que o tráfico não impere nessas regiões

Flávio Bolsonaro em discurso quando era deputado estadual

Declaração foi dada por Flávio Bolsonaro em 2003, quando ele era deputado estadual na ALERJ (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro). Na data estava sendo debatido a instalação de uma CPI, para investigar as milícias no Rio de Janeiro, após um grupo de jornalista do jornal O Dia ter sido torturado por um grupo de milicianos.



Miliciano Adriano da Nóbrega, tinha ex-esposa e mãe no gabinete de Flávio. Ele é suspeito de ser um dos que assassinou Marielle Franco.

Flávio votou a favor da CPI. Porém mostrou seu posicionamento favorável as milícias.

“Sempre que ouço relatos de pessoas que residem nessas comunidades, supostamente dominadas por milicianos, não raro é constatada a felicidade dessas pessoas que antes tinham que se submeter à escravidão, a uma imposição hedionda por parte dos traficantes e que agora pelo menos dispõem dessa garantia, desse direito constitucional, que é a segurança pública.

Façam consultas populares na Favela de Rio das Pedras, na própria Favela do Batan, para que haja esse contrapeso também, porque sabemos que vários são os interesses por trás da discussão das milícias, como falei. Há interesses comerciais, há interesses políticos, mas vamos também olhar com um pouco de atenção os interesses das pessoas que estão nessas comunidades.

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Fica o meu voto favorável à criação desta CPI mas pedindo que haja o bom senso em se apurar, e não apenas criticar, atacar ou tentar botar atrás das grades os policiais ou – na linguagem informal – os peixes pequenos apenas.”

O artigo enumera outros fatores que supostamente ligam a família aos milicianos, entre eles a homenagem a policiais milicianos, parentes de milicianos empregados no gabinete de Flávio Bolsonaro, com irmã de miliciano assinando cheques de Flávio Bolsonaro. O tio de Michelle Bolsonaro, preso no Distrito Federal, que era miliciano, entre outros pontos que podem ser lidos e vistos no artigo na íntegra no Congresso em Foco.

Os dez fatos que ligam a família Bolsonaro aos milicianos, uma importante leitura, para compreender a política nacional.

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